Em julho, as mulheres darão o ritmo nas aulas gratuitas oferecidas pelo Dança em Trânsito. Flávia Tápias (RJ), Rosa Antuña (MG), Marie Urvoy (Lyon, França) e Clara da Costa (RJ) trazem sua ampla experiência como coreógrafas, bailarinas e professoras de dança contemporânea para o curso livre iniciado em 4 de junho, que marca as primeiras ações do festival este ano.
Sempre às sextas-feiras, as aulas têm duração de 1h30 e são gratuitas e online, mediante inscrição. Para participar é necessário enviar um breve currículo, de até três linhas, para o email [email protected]. As aulas serão disponibilizadas no canal do YouTube do Espaço Tápias.
Coreógrafa, intérprete, diretora de movimento e professora de dança contemporânea graduada pela Faculdade Angel Vianna, no Brasil, Flávia Tápias abre o mês de julho com um trabalho focado em aprofundar a preparação do intérprete para os diversos desdobramentos da dança contemporânea. Na aula, serão abordadas técnicas de base da linguagem específica do movimento, consciência corporal, uso das articulações, coordenação, equilíbrio, força e energia, técnicas de queda com consciência, teatralização do movimento, entre outros aspectos da dança contemporânea.
Na sequência, a diretora, coreógrafa, bailarina e professora de dança Rosa Antuña trabalhará, em dois encontros, o alongamento e tônus do corpo do bailarino, pensando em sua cadeia muscular, a maleabilidade da coluna e as mudanças de plano e de velocidade, assim como a alternância entre suspensão e peso, com o intuito de manter o bailarino motivado e com o corpo em estado de alerta e presença, pronto para dançar.
Formada no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, a francesa Marie Urvoy, que atualmente trabalha com o Grupo Tápias e outras companhias na Europa, apresenta, na quarta semana, uma aula de improvisação em dança contemporânea.
Encerrando o mês de julho, a bailarina, coreógrafa e educadora carioca Clara da Costa apresenta o workshop Corpo Único. Através de exercícios guiados de improvisação, explora a confiança do corpo em suas habilidades de adaptação, permitindo que este se movimente de forma orgânica, intuitiva, segura. O trabalho visa despertar a potência do corpo inteligente, pensante e único para obter a sua máxima potencialidade, explorando novas possibilidades e permitindo a descoberta de diferentes formas de movimentação.
A 19ª edição do Dança em Trânsito começa em outubro e segue até dezembro em formato híbrido, presencial e online, percorrendo diversas cidades. Mais informações serão divulgadas à frente. Apresentado pelo Ministério do Turismo, o festival internacional é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale e Engie.
BIOS
Flávia Tápias
Coreógrafa, intérprete, diretora de movimento e professora de dança contemporânea graduada pela Faculdade Angel Vianna no Brasil. É integrante do Grupo Tápias desde 1998, no qual atua hoje como Diretora. Fundou o Grupo Tápias.France em 2012 em Paris, cidade que a acolheu em diversas residências artísticas e coproduziu os últimos trabalhos da companhia por diferentes instituições culturais especialmente do Les Bords de Scènes.
Diretora artística do Festival Tápias, é diretora e curadora junto à Giselle Tápias dos festivais internacionais de dança contemporânea Dança em Trânsito e Correios em Movimento, realizados no Brasil.
Atua como professora de técnica de dança contemporânea/Método Tápias e composição coreográfica em diversos festivais e mostras internacionais. Nestes últimos anos se apresentou em Portugal, França, Itália, Bélgica, República Tcheca, EUA, Coreia do Sul etc.
Atuou como diretora de movimento e coreógrafa em diversos eventos corporativos tais como: Rock in Rio, 2019; Vet in RIO, 2019; Moda em Movimento, 2018; Verão no Rio ZOO, 2018; Prêmio Brasil Olímpico, 2017; Engie Innovation WEEK, 2018; Skol Summer ON, 2016; dentre muitos outros.Rosa Antuña
Diretora, coreógrafa, bailarina e professora de dança. Ministra os workshops Mulheres que Dançam como Lobas, Dança da Alma, Dança Contemporânea, entre outros. Criou a Trilogia do Feminino, três solos de dança e teatro que abordam o universo da mulher.
Atualmente dirige seu Núcleo de Criação, divide a direção da Cia MN com Mário Nascimento e cursa Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG). Seus mais recentes trabalhos são vídeo-danças e curta metragens de dança, realizados durante o isolamento social. Está em processo de criação (modo remoto) do espetáculo Rios Voadores para o Corpo de Dança do Amazonas (AM) e do solo Ninho, para a bailarina Liu Moreira, de Palmas (TO).
É idealizadora e curadora da 1ª Mostra e Seminário A Arte da Coreografia, realizada online durante a pandemia.
Marie Urvoy
Francesa, vive em Nantes. Formou-se no CNSMD em Lyon e depois trabalhou com diferentes companhias como a Compagnie Linga (K. Gdaniec e M. Cantalupo), Arcosm (T. Guerry, C. Rocailleux), Sylvain Groud, Samuel Mathieu.
Atualmente trabalha com as companhias Grupo Tápias (Flávia Tapias), Als (Cecile Laloy), Lo (Rosine Nadjar), Contrepoint (Yan Raballand) e Strate (Harris Gkekas).
Clara da Costa
Bailarina, coreógrafa e educadora. Graduada em Major Performance na SEAD, em Salzburg, Áustria, também estudou na Tisch School of the Arts – NYU, EUA. Ministrou workshop para Cirque de Soleil em Salzburg, Áustria. Participou de projetos e performances com os coreógrafos internacionais. Seus principais trabalhos autorais em dança contemporânea são: synergy (RJ), p r e SENTE (RJ), Experimental Colorful Genies Flying on Butterflies (AT), Lil’C (NY), Rush (PR).
No Teatro Musical atua como coreógrafa, preparadora corporal, diretora de movimento e coreógrafa.
Desde 2003, facilita o workshop Corpo Único (dança contemporânea e improvisação) no Brasil e Europa, além de aulas regulares de dança e consciência corporal. Atualmente é parte integrante do Grupo Tápias e se prepara para coreografar Escola do Rock e Cazuza.
SERVIÇO:
Aulas de Dança Contemporânea / Manutenção para profissionais de dança e artes cênicas
PROGRAMAÇÃO DE JULHO (sempre às sextas)
02 – Flávia Tápias (RJ, Brasil)
09 – Rosa Antuña (MG, Brasil)
16 – Rosa Antuña (MG, Brasil)
23 – Marie Urvoy (Lyon, França)
30 – Clara da Costa (RJ, Brasil)
Horário: 13h30 às 15h
Inscrições: envio de currículo (3 linhas) para o email [email protected]
Apresentado por:
MINISTÉRIO DO TURISMO
Patrocinado por:
INSTITUTO CULTURAL VALE
ENGIE
Realização:
ESPAÇO TÁPIAS
SECRETARIA ESPECIAL DE CULTURA
MINISTÉRIO DO TURISMO
GOVERNO FEDERAL – PÁTRIA AMADA BRASIL
Dança em Trânsito
Criado em 2002, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, como também pela itinerância, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos. Sua atuação abrange ainda residências artísticas, com oficinas de criação, e workshops, abrindo canais para novos talentos da dança, e a formação de plateias, estimulando o interesse pelas artes e pela dança. O festival é parte do projeto Ciudades Que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. Desde a sua criação, o Dança em Trânsito já realizou mais de 650 apresentações de dança contemporânea, abrangendo 103 companhias nacionais e 59 internacionais, de 18 países, passando por 26 cidades no Brasil e no exterior, para um público de mais de 48 mil pessoas. A edição 2020, 100% online, envolveu 739 participantes de 68 cidades e 18 países, com um total, entre transmissões e redes sociais, de mais de 170 mil acessos. Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 150 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados pela Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org.
Sobre a ENGIE Brasil
No Brasil, a ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.290 MW em 32 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. O Grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira e que foi inaugurada em dezembro de 2016.
O Grupo também atua na área geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com 3.000 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2016 um faturamento de R$ 6 bilhões.