O criminosos plantava, preparava e fazia a entrega das drogas com o próprio carro
Após perder o emprego como garçom, um morador do bairro Santa Mônica, em Guarapari, decidiu virar traficante. Ele já era usuário desde os 17 anos, e aos 42, plantava, preparava e fazia a entrega com o próprio carro. Ele tinha um lucro de R$ 4 mil por mês.
O traficante foi preso na tarde desta segunda-feira (11), quando estava saindo da residência onde morava para fazer uma entrega à domicílio. A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Guarapari chegou até ele através de denúncias.
“Recebemos denúncias através do 181 e fomos verificar. O rapaz tinha vários pés da maconha em casa, e fabricava a droga, e entregava com o próprio carro. Ele disse que decidiu se tornar traficante após a empresa que trabalhava falir e ficar desempregado”, explicou o delegado Guilherme Eugênio, titular da Denarc.
O detido contou a polícia que somente os pés de maconha que tinha não dava para atender a demanda. Ele adquiria cada tablete da droga, que pesava um quilo, por R$ 1.950, e vendia a porção de 12 gramas por R$ 50.
“Ele disse que faturava cerca de R$ 10 mil por mês, e tinha um gasto de R$ 6 mil, com isso seu lucro mensal chegava a R$ 4 mil”, conta o delegado.
Os pés de maconha, que seriam de alta qualidade, o objetivo do traficante era produzir outras drogas mais potentes, como “Skank”.
“As plantas começaram a ser cultivadas a cerca de um ano, segundo o preso. Ele chegou a dizer que plantou 13 vasos, que colheu algumas flores e tentou extrair um óleo para a produção da outra substância que seria vendida mais cara, o ‘skank’, mas não teve sucesso. Ele até adquiriu a máquina para extrair o óleo por R$ 2.800”, completa o delegado.
Foram apreendidos na casa do traficante, cinco tabletes de maconha lacrados, 13 pés de maconha, 18 buchas de maconha, buchas e tabletes de haxixe, balanças de precisão, ar condicionado portátil, prensa hidráulica e caderno com anotações do tráfico.
O ex garçom foi autuado por tráfico de drogas, e pode pegar de 5 a 10 anos de prisão. O crime é inafiançável pela polícia civil, e será encaminhado na manhã de terça-feira para o CDP de Guarapari. fonte: tribunaonline/ portaldenoticias24horas