Neste domingo, 05, é celebrado o Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade. Com ações preventivas e acompanhamento em todos os ciclos da vida, esse profissional atua com uma equipe multidisciplinar e ênfase na Atenção Primária à Saúde. Além de acompanhar o histórico de saúde, o médico de família e comunidade está sempre atento ao ambiente familiar e ao contexto social do paciente, observando se há questões externas interferindo em seu bem-estar.
Segundo a coordenadora da Assistência Integral à Saúde da Unimed Sul Capixaba, a médica da família e comunidade Juliana Rocha Nogueira, todos os ciclos de vida, desde o bebê até a terceira idade, podem ser atendidos por esta especialidade, que oferece um cuidado mais próximo, personalizado e contínuo aos clientes. Na Unimed Sul, os atendimentos dos médicos de família são feitos em clientes acima de 12 anos. “Na Unimed Sul Capixaba, a Medicina da Família e Comunidade é adotada especialmente no Espaço Viver Bem, em Cachoeiro de Itapemirim, e nas Unidades de Atendimento de Castelo e de Iconha, com o produto Unimed Personal, em que o cliente é acompanhado a partir de um plano de cuidados personalizado”, explica.
Juliana destaca que o médico de família e comunidade atua tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças, encaminhando os pacientes para um especialista em caso de necessidade. Por meio da especialidade é realizada a busca ativa dos pacientes, para que retornem para consultas e exames dentro do período adequado. “A Medicina de Família tem uma visão diferente do paciente. Além de atendermos a todos os ciclos de vida, garantimos algumas premissas, como a facilidade de acesso do paciente às consultas, sem a necessidade de ir a um pronto socorro. Em casos agudos, quando o paciente tem intercorrências e precisa de prioridade, a consulta é agendada em no máximo 48 horas”, afirma.
Entre os benefícios da Medicina da Família e Comunidade, segundo Juliana Nogueira, está o acompanhamento multidisciplinar, com médicos, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros que dialogam entre si e auxiliam no planejamento terapêutico dos pacientes. “Fazemos reuniões semanais em que nos atualizamos sobre tudo o que está acontecendo com o paciente. Todos trabalhamos juntos. Às vezes, tem uma questão social ou financeira interferindo na saúde da pessoa. Quando discutimos aquele paciente, adequamos o cuidado para alcançarmos os melhores resultados”, acrescenta.
Para a coordenadora, a confiança instituída entre o médico de família e comunidade e seus pacientes é fundamental para o sucesso da especialidade, que pode solucionar de 80 a 90% dos problemas em geral no nível primário, segundo estudos. “Criamos um vínculo muito próximo com o paciente porque acompanhamos a família e sabemos toda a sua dinâmica. Quando criamos esse vínculo, fica muito mais fácil para o paciente ter confiança e uma maior adesão à prevenção e ao tratamento”, completa Juliana Nogueira.