Esta terça-feira (13) marca o dia Mundial de Combate à Sepse. Adotar medidas de prevenção à infecção generalizada e tratá-la de forma precoce são ações fundamentais para a sobrevivência dos pacientes. Sequelas físicas e neurológicas também precisam de tratamento adequado
Ansiedade, memória fraca, dificuldade para dormir estão entre as sequelas da Sepse, uma infecção generalizada com disfunção de um ou mais órgãos que é responsável pela morte de cerca de 11 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. No Brasil, estima-se que o número anual de mortes causadas pela Sepse chegue aos 400 mil.
Esta terça-feira (13) marca o Dia Mundial de Combate à Sepse, infecção que surge como uma resposta inadequada do organismo contra outra infecção causada por bactérias, vírus, fungos ou outros parasitas.
Quando algum desses micro-organismos ataca o corpo, o sistema imune também reage contra ele. Caso o corpo não reaja de forma adequada à infecção, o sistema imune passa também a agredir o próprio organismo, o que pode gerar o mau funcionamento de alguns órgãos.
De acordo com Eliana Caser, coordenadora da UTIgeral do Hospital Unimed Vitória, identificar os sintomas e tratar a Sepse da forma mais precoce possível pode evitar que a infecção atinja os os órgãos e garantir assim a sobrevivência dos pacientes.
No entanto, mesmo durante a recuperação da Sepse, os pacientes ainda possuem um longo caminho a percorrer, já que as sequelas físicas e neuropsiquiátricas podem reduzir significativamente a sua qualidade de vida.
“Sobreviventes da Sepse podem ter problemas cognitivos e até mesmo alterações em sua saúde mental, além de alterações físicas. Essas incapacidades podem durar muito tempo e são subdiagnosticadas muitas vezes, trazendo um grande impacto para a vida do paciente e das famílias”, afirma Eliana.
Saiba quais são as possíveis sequelas da Sepse
- Pensamento confuso
- Dificuldade para dormir
- Memória fraca
- Dificuldade de concentração
- Fadiga
- Ansiedade
- Tristeza
- Dificuldade de engolir
- Fraqueza muscular
Muitos desses sintomas só são percebidos quando o paciente já está em casa. Mas, segundo Eliana, eles podem ser revertidos com o auxílio de um tratamento adequado envolvendo diferentes profissionais da Saúde de forma integrada, como médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos.
Prevenção
Atitudes simples, como manter a vacinação em dia, consumir água limpa e higienizar as mãos podem ajudar a prevenir o desenvolvimento da Sepse.
Com o propósito de disseminar informações que contribuam para a detecção precoce desse problema, em referência ao Dia Mundial da Sepse, a Unimed Vitória reuniu informações sobre prevenção, cuidado e tratamento da Sepse tanto em adultos quanto em crianças.
Saiba mais sobre a semana da Sepse na Unimed:
Sepse Pediátrica
Tema: Protocolo de sepse pediátrica das unidades de Pediatria do Hospital Unimed (HU)
Data e horário: 13/09, às 19h30
Local: Auditório do Cepes, no Hospital Unimed
Público-alvo: Equipe multidisciplinar do corpo clínico da Pediatria do HU
Sepse Adulto
Tema: Sepse – Prevenção e cuidado centrado no paciente
Data e horário: 12/09, às 19h
Local: Auditório do Cepes, no Hospital Unimed
Público-alvo: Equipe multidisciplinar e corpo clínico
Ações
Previna a sepse
Data: 12 e 13/09
Horário: manhã (8h às 11h); tarde (14h às 16h)
Local: Recepção do Hospital Unimed, Pronto Atendimento e Maternidade
A importância da higienização das mãos na prevenção da sepse
Data: 14, 15 e 16/09
Horário: manhã (7h às 9h); tarde (14h às 16h); noite (19h às 21h)
Local: Hospital Unimed e Maternidade