Concessionária faz alerta para produtos sem certificação que possam elevar o consumo de energia
A menos de dez dias da Black Friday, que se tornou uma tradicional data de promoções do comércio, muitos consumidores já estão pesquisando novos equipamentos eletrodomésticos e eletrônicos para a compra. Pensando nisso, a EDP, distribuidora de energia do Espírito Santo, reforça cuidados para garantir maior eficiência e segurança com relação ao consumo de energia elétrica.
A Companhia destaca a importância de observar nos aparelhos o selo de qualidade Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), que tem o objetivo de conscientizar os consumidores e identificar os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Para receber o selo, os eletrodomésticos são submetidos a testes em laboratório com a supervisão do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Ao adquirir um produto, o ideal é que o consumidor esteja atento às classificações que constam no selo, que varia de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). “Ao identificar a classificação, o consumidor pode entender o consumo de energia do aparelho e tomar decisões mais conscientes na compra. Produtos com classificações A ou B são mais eficientes. É válido, ainda, considerar o consumo de energia, verificando as informações da etiqueta, como consumo anual e potência do aparelho. Essas ações ajudam a reduzir os custos da conta de energia, promovem a sustentabilidade e contribuem para a preservação do meio ambiente ao reduzir o consumo de energia elétrica”, orienta o gestor da EDP, Adilson Herzog.
Vale destacar também sobre a importância de manter a instalação interna da residência em bom estado de conservação e com as cargas bem dimensionadas nas tomadas. Emendas de fios feitas de forma incorreta, conexões frouxas, fios desencapados ou com isolamento comprometido pelo tempo e os benjamins (T’s) podem ocasionar sobreaquecimento da rede e a chamada fuga de corrente, que aumentam o consumo de energia. Além disso, trazem risco à segurança de todos, com possibilidade de curto-circuito e até de incêndio.
De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), as residências continuam a representar quase 50% da totalidade das ocorrências de incêndios por sobrecarga de energia e são responsáveis por mais de 80% das mortes nestas ocorrências. No primeiro semestre de 2023, foram 210 incêndios em residências e 29 mortes em todo o país.
No caso da compra de equipamentos mais potentes para a residência, a queima de fusíveis ou desarme dos disjuntores com frequência pode ser um indicativo de sobrecarga na instalação elétrica interna, sendo importante a análise de um profissional qualificado. O indicado é que a cada cinco anos seja feita a manutenção de todo circuito elétrico da residência. A população deve optar sempre por um técnico especialista de confiança e com experiência.
“É necessário conscientizar todos da família sobre a adoção de comportamentos seguros para prevenir acidentes e garantir um consumo seguro e eficiente de energia. Também reforçamos algumas dicas simples que devem ser empregadas no cotidiano, como desligar luzes desnecessárias, não deixar aparelhos sem uso na tomada e utilizar a energia de forma consciente no dia a dia”, finaliza o gestor da EDP.
Sobre a EDP Brasil – Presente há mais de 25 anos no país, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 12 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração (com foco em energia solar por meio de geração distribuída), Transmissão, e Comercialização de energia no mercado livre. Em Distribuição, atende cerca de 3,8 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Em 2023, foi eleita pelo quarto ano consecutivo a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, ocupando, em 2021 e 2022, o primeiro lugar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, no qual figura há 17 anos.