O município de Cachoeiro de Itapemirim, que tem os serviços de água e esgoto operados pela BRK, é o único com nota 10 no Ranking Capixaba de Saneamento Básico 2024, estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES). O levantamento, divulgado recentemente, está em sua quarta edição e analisa os dados de todos os 78 municípios do Estado.
No ranking, Boa Esperança vem em segundo lugar, com a nota 9,12; Linhares, com 8,23, em terceiro; e a capital, Vitória, com 8,17, na quarta colocação. A nota média estadual ficou em 5,21.
“O novo estudo demonstra a evolução contínua nos serviços de água e esgoto, que contam anualmente com investimentos da BRK visando à modernização e à ampliação da infraestrutura do saneamento básico em Cachoeiro. Todo o trabalho realizado busca acompanhar o desenvolvimento e o crescimento da cidade, além de contribuir para elevar a qualidade de vida dos cachoeirenses”, destaca Marcos Mendanha, diretor da BRK em Cachoeiro de Itapemirim.
Ao longo de 25 anos, a concessionária investiu mais de R$ 543 milhões na ampliação e modernização dos serviços de água e esgoto, possibilitando que o município atingisse a universalização e mantivesse sua referência no Brasil. Cachoeiro possui atualmente mais de 99% da população urbana do município abastecida com água potável, e cerca de 98% do esgoto gerado é coletado e tratado, índices superiores aos estabelecidos pelo novo Marco Regulatório do Saneamento Básico (Lei federal 14.026/2020).
Em duas décadas, entre as principais realizações, nos serviços de abastecimento de água, estão a modernização e ampliação de sete Estações de Tratamento de Água (ETA), que respondem pela produção diária de 36,2 milhões de litros de água para abastecimento da área urbana; e a implantação de mais de 280 quilômetros de novas redes de água.
Já nos serviços de esgoto, os avanços compreendem a construção e a operação de 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), na sede e em todos os distritos de Cachoeiro; e a implantação de mais de 270 quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores. Com esses investimentos, a expansão da cobertura de tratamento de esgoto no município cresceu de 5% (1998) para cerca de 98% (2023) na área urbana.
Estudo
De acordo com o Tribunal de Contas do Espírito Santo, a metodologia do estudo teve uma revisão de 2023 para 2024, demonstrando melhor o esforço que os municípios têm feito para melhorar o atendimento. Passaram a ter maior relevância aspectos como o valor investido pelos governos e prestadores por habitante e por ano, para a melhoria da prestação dos serviços de água e esgoto.
O levantamento analisou dados do Sistema Nacional de Saneamento Básico (SNIS), ano-base 2022, que é o mais recente já disponibilizado, e adota a metodologia do Instituto Trata Brasil. O estudo tem entre seus objetivos contribuir para a elaboração de políticas públicas sistêmicas e integradas, além de motivar o aprimoramento da atuação dos executivos municipais e dos prestadores de serviços na área de saneamento básico.
Para classificar a qualidade do saneamento básico dos municípios foram avaliados três itens: nível de atendimento, com notas de zero a 6; melhora de atendimento, variando de zero a 2,5; e nível de eficiência, de zero a 1,5. Dessa forma, os municípios podem tirar notas entre zero e 10.