A cultura urbana capixaba ganha destaque com a turnê “Ancestralidade”, liderada pelo jovem artista comunitário JP Pires. Com apresentações marcadas nos Centros de Referência da Juventude (CRJs) de Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim, a turnê promete uma verdadeira imersão no universo do hip-hop, evidenciando a força e a resistência da arte periférica.
Contemplada pelo Edital nº 13/2022 do Funcultura, na linha de Circulação Musical Estadual, a turnê é realizada em parceria com o coletivo cultural Casa Roxa. JP Pires, rapper e ativista cultural de origem periférica, traz para o palco a potência das rimas, dos beats e da ancestralidade preta, oferecendo um olhar crítico e artístico sobre as realidades das comunidades capixabas.
Datas e locais das apresentações:
CRJ Aracruz: 18 de setembro, às 18h00
CRJ Vila Velha: 19 de setembro, às 18h00
CRJ Cachoeiro de Itapemirim: 20 de setembro, às 18h00
Sobre “Ancestralidade” e JP Pires
“Ancestralidade” é mais do que uma turnê: é um movimento de resistência. Como jovem artista negro, JP Pires utiliza sua música para retratar as lutas, desafios e conquistas de sua comunidade, trazendo ao palco a urgência do hip-hop como expressão autêntica das periferias.
Com uma trajetória marcada pelo compromisso social, JP Pires busca, através de suas letras e performances, celebrar a ancestralidade preta e a cultura urbana, fazendo ecoar vozes muitas vezes silenciadas. “A ideia é mostrar que o hip-hop é nossa arma, nossa poesia, e nossa forma de lutar por um futuro melhor”, afirma o rapper, que faz da sua arte um instrumento de transformação.
Serviço:
Turnê “Ancestralidade”
Data: 18, 19 e 20 de setembro
Local: CRJs de Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim
Horário: 18h
Entrada: Gratuita