Quando criança adorava leituras de mitologia, nada à ver com os “mitos” de hoje, mas sim aqueles mitos gregos, romanos, nórdicos e até egípcios que me fascinavam. Assim conheci o mito de Pandora, que segundo os escritos antigos, seria uma mulher que cuidava de uma caixa de onde sairiam todos os males do mundo.
Então….acho que essa Pandora resolveu abrir sua caixa de vez ou talvez nunca a tenha fechado direitinho…
Ouvi na TV que as tecnologias não estão dando conta de tantas mortes causadas por desastres, guerras e epidemias. Por isso, alguns países estão revendo suas políticas de controle de natalidade, dificultando os cuidados sobre esse controle, dando incentivos ou pressionando às famílias através de leis autoritárias, para reverter essa tendência de poucos filhos dos dias de hoje.
Segundo o noticiário, e tratando de forma infame as mulheres como se fossem reprodutoras, alguns regimes políticos e teocracias estão tendo falta de soldados para lutar suas guerras e cuidar da segurança de seus tiranos. É como se um produto estivesse em falta no supermercado.
Falta carne humana para morrer na Ucrânia, em Israel, na Palestina, na Síria e agora no Líbano. Isso sem contar com a África, que também já não dá conta desse produto tão importante para ser consumida pelas guerras e pela fome.
Talvez isso explique os drones, os mísseis teleguiados, a guerra química e outros artifícios tecnológicos usados em nossos dias, mas que não substituem ainda a boa e confiável bucha de canhão humana dentro de uniformes e capacetes.
E tú, Pandora? E suas maldades? Vai perder seu emprego para nossos líderes mundiais?