Em um ano, o HECI chegou a registrar 121 novos casos de câncer de pele
O Hospital Evangélico de Cachoeiro, referência no tratamento oncológico clínico e cirúrgico, faz um alerta sobre o câncer de pele. De acordo com os dados do HECI, em apenas um ano, foram registrados 121 novos casos de câncer de pele, sendo 52,9% em homens e 47,1% em mulheres.
“O câncer de pele é o tipo mais comum no mundo e no Brasil, resultante da multiplicação descontrolada das células da pele. Ele é classificado em dois tipos principais: o melanoma, menos frequente, mas altamente agressivo e potencialmente fatal, e o não melanoma, mais comum e menos grave, embora possa causar deformidades no corpo. Ambos os tipos apresentam altas chances de cura quando diagnosticados precocemente. Contudo, é uma doença que tem cura, se descoberto logo no início”, afirma a oncologista Sabina Aleixo.
O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Ele pode se manifestar por meio de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram, além de feridas que não cicatrizam dentro de quatro semanas.
Fatores de Risco
Os principais fatores de risco associados ao câncer de pele incluem: ter alguém na família que tem ou já teve câncer da pele, ter mais de 65 anos, já ter tido muitas queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo, ter muitas sardas ou pintas pelo corpo, ter a pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia.
Como se prevenir
Ainda segundo a médica-oncologista, aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 ou conforme indicação médica, usar camiseta e chapéu, óculos de sol com proteção UV, evitar a exposição solar entre 9h e 15h, consultar o médico dermatologista regularmente.
Tratamento
O tratamento inicial de câncer de pele consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor. Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves.