315 novos casos de câncer do colo do útero registrados nos últimos 5 anos no Heci
O Hospital Evangélico de Cachoeiro, referência em todo estado no tratamento oncológico completo clínico e cirúrgico, reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo do útero.
O câncer de colo do útero é o segundo mais frequente entre as mulheres atendidas pelo Hospital Evangélico de Cachoeiro (HECI), que registrou 315 novos casos nos 5 anos. O maior número de casos são de pacientes residentes em Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Guaçuí, Itapemirim, Marataízes, Mimoso do Sul e Vargem Alta. Dados da instituição mostram que a faixa etária mais afetada pela doença está entre 30 e 64 anos. Esses números ainda podem ser ajustados para a base do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Também conhecido por câncer cervical, o câncer do colo do útero é causado principalmente pela infecção persistente provocada por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV), chamados de tipos oncogênicos.
Fatores de risco
Alguns fatores podem acarretar o aumento dos riscos de desenvolver o câncer do colo do útero: infecção pelo papilomavírus humano, histórico sexual, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais são alguns dos principais fatores associados.
Prevenção
A oncologista Drª Sabina Aleixo destaca a vacina contra o HPV como principal medida preventiva ao câncer do colo do útero: “A principal forma de prevenção primária, que busca evitar o surgimento da doença, é a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), a forma mais eficaz para rastrear é o preventivo. O preventivo salva vidas! É importante os pais levarem seus filhos entre 9 e 14 anos para se vacinarem, uma vez que a vacina do HPV é considerada uma estratégia de prevenção e redução de diversas doenças”, afirma a oncologista.
A vacina é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas, e também para homens e mulheres de acordo com o critério de indicação do SUS.
Sintomas
Os sintomas do câncer do colo do útero podem variar por paciente podendo ser até assintomática no início da doença. “Durante o avanço da doença a paciente pode sentir dores em baixo ventre, ter sangramento vaginal anormal, queixas urinárias, intestinais, cansaço, dor lombar e perda de peso. Esses sintomas são também comuns a outras doenças. Caso apresente algum desses sintomas, procure orientação médica”, ressalta a oncologista.
Tratamento
O tipo de tratamento depende do grau de evolução da doença e indicação médica, como o tratamento cirúrgico, a quimioterapia e radioterapia.
“A maioria dos casos tratados no Hospital Evangélico de Cachoeiro são os casos avançados que precisaram ser encaminhados, pois no estágio inicial o tratamento não necessariamente precisa ser feito no serviço terciário”, ressalta a Dra. Sabina Aleixo.