Artista multilinguagem promove audição coletiva do seu novo álbum, acompanhada de roda de conversa, na próxima quinta (20), às 20h, no auditório do Centro de Artes
A cantora, compositora, atriz e escritora Ilus promove na próxima quinta-feira (20), às 20h, a audição coletiva do seu novo álbum “Natureza Líquida”. O evento vai acontecer no auditório do Centro de Artes da Ufes – Cemuni IV, em Vitória, com entrada franca.
Durante a programação, a artista vai realizar uma roda de conversa sobre o novo trabalho musical e interpretar as canções do álbum, com o acompanhamento da violonista Cris Bravin, que participou das gravações junto a Ilus.
Produzido no Estúdio de Música da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), “Natureza Líquida” reúne nove composições autorais e um poema da cantora, e será disponibilizado integralmente ao público no dia 28 de julho, por meio das plataformas digitais.
A divulgação do álbum integra o Projeto “TransIlustríssima”, selecionado pelo Edital de Produção, Difusão e Distribuição Musical da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-ES).
Intimista
Para Ilus, o evento foi pensado como uma forma de apresentar o novo álbum dentro de um formato intimista, que permite a interação entre a artista e o público. “Vamos fazer um lançamento. Será uma mistura de prévia com comemoração pelo trabalho realizado. Quem estiver presente poderá ouvir as canções com exclusividade, e o trabalho completo vai falar por si quando estiver disponível integralmente nas redes”, afirma a cantora.
O processo de divulgação do álbum “Natureza Líquida” teve início com o lançamento do single “Quebra-cabeças”, no último dia 18 de junho, data em que se comemora o Dia Mundial do Orgulho Autista. Em seguida, Ilus disponibilizou a faixa “Verdades Mortais” e “Canto Vadio” nas plataformas digitais.
De acordo com a cantora, “Verdades Mortais” é uma canção de amor que descreve os dilemas de uma pessoa dividida entre o que ela deseja e o que consegue realmente dar. Por sua vez, “Canto Vadio” resgata a latinidade presente na música popular brasileira, marcada pela variedade rítmica dos diversos grupos étnicos que compõem a região. “Essa canção fala sobre expectativas frustradas, e sobre como toda reviravolta tem um pouco de morte e um pouco de reinven ção”, revela Ilus.
O álbum completo irá para as redes em 28 de julho, juntamente com o single “Ogiva”.
Camaleônica
Camaleônica, Ilus transita com desenvoltura pelo canto lírico e popular, em óperas, na poesia e nos palcos. Quem acompanha seu trabalho na cena cultural de Vitória (ES) certamente já a viu interpretando blues, jazz, música eletrônica e funk feminista, entre outros gêneros musicais. Em seu novo álbum, a artista une a sua voz potente ao violão sensível de Cris Bravin. “Esse é um trabalho nosso. Conheci a Cris numa atividade acadêmica em que ela, por intermédio de uma professora nossa, se propôs a tocar comigo na Mostra de Profissões da Ufes. Tivemos uma sintonia muito forte. Ela é muito talentosa e compreende rapidamente os afetos que quero passar nas músicas. Esse trabalho é um dueto e essa parceria é muito forte”, descreve Ilus.
Musicalmente, as canções de “Natureza Líquida” se situam entre tensão e relaxamento, ira e delicadeza, caos e serenidade, angústia e inquietação. “Natureza Líquida é uma fase musical mais introspectiva, que registra um amadurecimento em relação ao meu processo composicional. Eu queria muito fazer um álbum que tivesse uma sonoridade mais próxima do rock dos anos 1980, ao mesmo tempo em que também bebesse de outras fontes, como a música popular brasileira e a trilha sonora com uma pegada mais fantástica. De certa forma, acabei criando uma sonoridade muito própria, que une as músicas, ainda qu e em ritmos diferentes”, observa a cantora.
Espectro autista
Artista multilinguagem, Ilus foi diagnosticada há dois anos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e propõe em sua obra um olhar sobre a realidade desse segmento da sociedade, sempre sob o prisma da equidade social e o respeito às diferenças.
O diagnóstico significou um novo começo na sua vida, marcado pelo engajamento na luta por direitos e acessibilidade para este segmento da população. A cantora faz palestras sobre o modo de vida das pessoas autistas e é uma das administradoras do Adultos no Espectro, plataforma de soluções em saúde mental que conta com mais de 25 mil seguidores no Instagram.
As novas composições traduzem o seu desejo de afirmação e a visão da arte como instrumento de transformação social. “Sou uma pessoa que luta por um mundo mais gentil, onde as pessoas tenham direito de ser quem são e, dessa forma, serem respeitadas, valorizadas e terem espaço à cidadania plena. E quando me descobri sendo uma pessoa autista, não poderia deixar de abraçar essa luta também no meu trabalho”, reitera.
LANÇAMENTO DO ÁLBUM “NATUREZA LÍQUIDA”:
Com audição coletiva, roda de conversa e apresentação da cantora Ilus com a violonista Cris Bravin
Data: 20 de julho
Horário: 20h
Local: Auditório do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – Cemuni IV, no campus de Goiabeiras, Vitória
Entrada: gratuita
Vagas: limitadas e sujeitas à capacidade do espaço
ACOMPANHE OS LANÇAMENTOS DE ILUS:
Single Ogiva + Álbum completo “Natureza Líquida” – dia 28 de julho
Onde ouvir: plataformas digitais Spotify, Deezer, Apple Music, YouTube Music
FICHA TÉCNICA DO ÁLBUM NATUREZA LÍQUIDA:
Compositora e intérprete: Ilus
Produção Musical: Ilus e Daniel Tápia
Violão: Cris Bravin
Gravação: Estúdio de Música da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Engenharia de gravação: André Akira, Marco Cavalca e Daniel Tápia
Mixagem e masterização: Daniel Tápia
SAIBA MAIS SOBRE ILUS
Cantora, compositora, atriz, poeta e dramaturga, Ilus possui uma trajetória no mínimo inusitada. É doutora em Geofísica Espacial e abandonou a carreira acadêmica para se dedicar às artes. Inicialmente, apresentava-se com o nome de Patricia Eugênio, depois como Patricia Ilus e, a partir de 2023, assume Ilus como nome artístico. A artista possui vasta participação em concertos, óperas e shows. Estreou na ópera em 2012, com o papel da Irmã Genoveva, em “Suor Angelica”, de Giacomo Puccini. Em 2014 fundou o grupo Opera Prima, que já produziu três óperas, um espetáculo de rua e qu atro concertos. Em 2018 fez o papel de Hare Krishna na adaptação do musical “Hair”, no Teatro Glória. Tem dois livros publicados: “Notinhas Poéticas” (2017) e “Cabelos e Corpos – Uma dramaturgia das Flutuações” (2020), e duas dramaturgias junto ao grupo Elas Tramam, “[Entre]” (2018) e “Eva Gina” (2019).
É pós-graduada em Canto e Expressão, e em 2018 iniciou o projeto intitulado “Meu Corpo Fêmea”, que envolveu música autoral, clipes e shows e que se encerrou com o lançamento do seu primeiro EP, em outubro de 2021. Compôs a trilha sonora da peça infantil “Geladeira Mágica” e foi idealizadora e diretora artística do espetáculo “A Filha do Regimento”, que promoveu a primeira ópera regida por uma orquestra formada exclusivamente por mulheres no Espírito Santo.
Entre os seus trabalhos artísticos também se destacam as lives “Essa Rua Pode ser Minha” (2021), reunindo músicas eruditas brasileiras com arranjos populares, viabilizada pela Lei Aldir Blanc, por meio da Prefeitura Municipal de Vitória; “Da Porta pra dentro” (2020), como parte do Cultura Conecta, Edital Emergencial da Secretaria de Estado da Cultura; e “Ilus in Funk” (2020) – Arte em Casa, por meio do Edital Emergencial da Prefeitura Municipal de Vitória. O conjunto de seus vídeos e lives está disponível em seu canal no YouTube: www.youtube.com/c/patriciailus.
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