[Artigo] Coronel Guedes e a obra do destino

O vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, coronel Ruy Guedes Barbosa Júnior, é o entrevistado do podcast Lado B que vai ao ar pelo canal do PORTAL DE NOTÍCIAS 24 HORAS, no You Tube, na tarde desta terça-feira (07). Espécie de braço direito do prefeito Victor Coelho, Guedes assumiu a responsabilidade de coordenar os trabalhos do trânsito na cidade num período em que mais de uma dezena de obras irão (já estão) interferir no tráfego de veículos e pessoas na cidade.

Discreto, o coronel vem acumulando experiência e dando seguidas demonstrações de que não corre da raia, por mais espinhosa que seja a missão. Seu primeiro teste de fogo aconteceu ainda durante a pandemia, quando chefiou o gabinete de combate à praga. Não se omitiu na hora de anunciar as medidas mais duras, ao contrário, foi de uma fidelidade canina ao prefeito.

Essa característica é natural em quem passou com honras pela carreira militar e conhece a importância de se preservar a hierarquia na administração pública. O coronel Guedes vem fazendo tudo aquilo que faltou ao seu antecessor na função de vice, o advogado Jonas Nogueira. Tem paciência, fidelidade e joga para o time da casa, seja para perder ou ganhar.

Na sabatina, o vice-prefeito fala com naturalidade dos problemas que terá pela frente para se evitar que a cidade pare, literalmente, no decorrer dos trabalhos. Especialmente, em relação às obras de macrodrenagem, que vão abrir as veias subterrâneas da cidade em pontos estratégicos para a circulação dos mais 115.000 automóveis registrados no município. Sem contar os que chegam de outras paragens. Tem ainda os caminhões, os ônibus e sua majestade, o pedestre.

A macrodrenagem é obra de R$ 56 milhões, enterrada debaixo da terra, onde não se coloca fita para inauguração. Guedes sabe que não vai agradar a gregos e troianos, e que em Cachoeiro dificilmente se resolve um problema dessa ordem sem causar outro mais adiante. É meio que enxugar gelo, enquanto as prometidas Ponte do Valão e Ponte do Contorno (União), ligando as margens à montante e à juzante do Itapemirim, não saírem da casinha de dormir. Ele sabe disso e falou a respeito.

Mas não vou, neste espaço, antecipar a entrevista. A palavra está com o coronel. Confiram o nosso podcast da semana, aqui no seu PORTAL, e tire as próprias conclusões. E se não for pedir muito, deixe um comentário lá. A casa agradece.

Até logo mais!!