Participei nesta tarde da entrevista coletiva do vereador Juninho Corrêa (PL) onde ele se despediu da vida pública. Sai de cena de forma altiva, sem apontar culpados. Simplesmente decidiu seguir o caminho espiritual do sacerdócio.
No plano terreno, o vereador disse o seguinte: não vai apoiar nenhum dos atuais pré-candidatos, nem mesmo os do seu partido, o PL. Tampouco deve continuar no parlamento municipal. Vai oferecer o mandato ao suplente imediato, Amós Marcelino, e cobrar dele fidelidade. Se não cumprir, retoma a vaga.
Juninho também descartou a possibilidade de ingressar em qualquer outra legenda. Com isso, as especulações em torno de uma possível união com Ferraço (PP) para compor com Norma Ayub ou com o próprio deputado caem por terra.
Outra decisão anunciada pelo vereador é de não aceitar a vaga de deputado federal caso o Gilvan da Federal (PL), que está na mira do STF, perca o mandato. Juninho é o primeiro suplente da legenda, mas foi taxativo: “Que assuma o segundo, o terceiro…”.
Sem alterar a voz, fazer drama ou parecer fragilizado, o agora ex-político fez questão de conceder a entrevista ao lado de seu pai, Zezé da Cofril, e sua mãe, Dona Sandra. Com isso, reforçou a participação da família no apoio a sua decisão.
O gesto também serviu para deixar claro que seu pai não herdará sua pré-candidatura. Aliás, o próprio Zezé tratou de afastar esta expectativa: “Vou continuar sendo empresário, é o que sou”, disse, sem mais delongas.
Até!