Há vários estudos que investigam as vantagens do desenvolvimento da consciência fonológica para a aquisição da escrita. A criança começa a despertar a compreensão do mundo linguístico que está inserida, numa consciência para que serve realmente a escrita, e como o som se configura em símbolo, é um processo importante que se inicia na educação Infantil e se consolida na etapa inicial do Ensino Fundamental. Para que escrever? Para quem? E por que? São compreensões gradativas que a criança alcança no decorrer desse processo de ensino aprendizado.
Durante a aquisição do sistema de escrita alfabética o aluno toma posse da escrita como representação da fala, aos poucos, ele precisa perceber que as palavras são formadas por pequenas unidades de som, como as sílabas e os fonemas. A percepção dessa consciência fonológica vem da motivação que o educador proporciona ao alunado, com sequências didáticas criativas, interativas e divertidas eles percebem por que necessitam da escrita, numa relação texto-contexto.
A consciência e a estrutura sonora da fala podem e devem ser estimuladas através de atividades específicas, principalmente nas séries da Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de proporcionar situações para que a criança “pense” sobre os sons da fala, para, posteriormente, poder representá‐la de forma gráfica.
É fundamental que o professor conheça os vários tipos de narrativas para que possa colocar à disposição de seus alunos materiais variados, que possuem uma relação empírica com seu meio social e cultura. Para que o aluno sinta‐se atraído pela leitura é preciso que seu professor demonstre muito interesse, dedicação, seriedade e afeto pela mediação e todo o processo de ensino aprendizado que visa desenvolver integralmente o aluno. Ao ver o professor satisfeito e feliz com a leitura que está fazendo, a criança percebe que ler e/ou ouvir histórias é uma atividade muito prazerosa.
As cantigas, histórias em quadrinhos, lendas, adivinhações são subsídios muito interessantes para a produção de narrativas orais e escritas. Proporcionando múltiplos interlocutores, a partir desses pequenos “textos”, onde o professor pode pedir que as crianças criem novas histórias e relatem suas experiências.
Além de muito divertido, o trabalho de alfabetização e letramento desde a infância pode desenvolver a memória, a criatividade, as habilidades linguísticas e sobre tudo, sujeitos mais autônomos e críticos-reflexivos.
Quem é Guilherme Nascimento?
Educador da classe popular e produtor cultural. Criador do Projeto ASAS da Cultura em Itapemirim e atual presidente do Espaço Cultural Casa Roxa em Marataízes. Aquariano de 28 anos é ativista dos direitos humanos e militante da juventude na região sul capixaba. Premiado pelo governo do Estado do Espírito Santo pela realização da Semana +Visibilidade +Orgulho, projeto de cidadania da comunidade LGBTQIAPN+. Conheça mais o trabalho:
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