A Jornada Mundial da Juventude 2023 começou e as ruas de Lisboa, em Portugal, foram tomadas pelos jovens do mundo inteiro. O bispo diocesano de Cachoeiro de Itapemirim, Dom Luiz Fernando Lisboa, participou da Santa Missa que acolhe os jovens na abertura da JMJ.
Os jovens se reuniram em oração nesta terça-feira, 01 de agosto, na Colina do Encontro, às 15h (horário de Brasília) para celebração. Dom Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa, foi o presidente da celebração que marcou o início oficial do evento.
Em sua homilia, o Cardeal saudou os mais de 360 mil jovens inscritos que encheram a Colina do Encontro. “Desejo que se sintam em casa, nesta casa comum em que viveremos a Jornada Mundial da Juventude. Sejam bem-vindos!”, disse Dom Manuel.
Segundo o cardeal, a visitação de Nossa Senhora no evangelho de São Lucas (1,39-56), lema geral da Jornada, é um passo evangélico que inclui a todos. Dom Manuel faz uma comparação com a passagem bíblica e a juventude presente:
“Maria pôs-se a caminho. Um caminho difícil e sem os meios de transporte que hoje dispomos. E era uma jovem como vocês, que há pouco concebera Jesus. Vocês também se puseram a caminho. Foi para muitos um caminho difícil pela distância e os custos que a viagem envolveu. De longe ou mais perto, puseram-se a caminho. Assim devemos encarar nossa vida, como caminho a percorrer, fazendo de cada dia uma nova etapa”, disse Dom Manuel.
Ao fim da homilia, Dom Manuel disse que o mundo novo, que todos buscam, começa na novidade de cada encontro.
Além de Dom Luiz, representam a Diocese de Cachoeiro na jornada Mundial: Rayane Spolador de Almeida; Antônio Campos Carvalho; Tiago Mauro Sanson; Maryanna Tavares; Mayara Barboza e Lorena Gonçalves Martins.
○ JMJ é uma ocasião para construir juntos, diz Papa Francisco
A manhã do primeiro dia do Papa Francisco em Portugal foi marcada por compromissos diplomáticos. Após chegar a Lisboa para a JMJ, o Pontífice se reuniu privadamente com o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, e se encontrou com autoridades políticas, a sociedade civil e o corpo diplomático.
No primeiro discurso, Francisco iniciou saudando os presentes, agradecendo a acolhida e falando sobre Lisboa. Ele a definiu como uma “cidade do encontro”, que abraça vários povos e culturas, e durante a JMJ se mostra ainda mais universal.
O Pontífice também falou sobre a necessidade de abrir caminhos e encontros mais vastos. “Espero que a JMJ seja, para o ancião, um impulso de abertura universal, um impulso de abertura que se torna mais jovem”. Francisco ainda afirmou que o mundo navega em meio a uma tempestade e sente falta de paz.
Encaminhando para o final do discurso, o Santo Padre falou dos jovens que se espalham pela cidade e agradeceu pelo esforço empreendido para recebê-los. Ele destacou que são “jovens provenientes de todo o mundo que cultivam anseios de unidade, paz e fraternidade; jovens que sonham e desafiam-nos a realizar os seus sonhos bons”.
○ Primeiro dia da JMJ
O primeiro dia da Jornada Mundial reuniu jovens do mundo todo por uma só fé. Eles vivem uma experiência única de encontro com os irmãos de outras nações e, principalmente, encontro com Deus. Segundo informações dos organizadores, esta é a edição com mais nacionalidades, apenas Maldivas não conta com representantes no maior evento religioso do mundo.
São mais de 360 mil inscritos de forma oficial, e a expectativa é de que o público chegue a aproximadamente 1 milhão de pessoas.
A Jornada continua até o dia 6 de agosto e a expectativa dos jovens é o grande encontro com o Papa Francisco. O Pontífice participa da Jornada na quinta-feira (3), quando celebra uma missa para os jovens na Colina do Encontro.
Fonte: Diocese de Cachoeiro