Com tradição desde 1977, a agroindústria cafeeira do Brasil tem grande importância no mercado internacional. Alguns estados do País lideram essa produção, como é o caso do Espírito Santo, que concentra a segunda maior atividade cafeeira no Brasil e, justamente por isso, conta com incentivos para manter a posição.
Um dos protagonistas históricos no cenário de crédito rural no Espírito Santo, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), vem buscando novas soluções de crédito para a agroindústria cafeeira. Como parceiro do segmento, o Bandes tem procurado explorar gradativamente novos recursos e soluções de crédito apropriadas para os empresários do setor.
“Os produtores de café, principal produto do agronegócio capixaba, precisam constantemente de novas práticas para aprimorar e agregar valor nesse mercado. Com o Funcafé, o banco de desenvolvimento capixaba oferece uma importante ajuda financeira aos empresários, possibilitando uma melhor estruturação da oferta do produto, aperfeiçoando a qualidade e proporcionando o aumento na rentabilidade para o produtor que recorre ao Fundo”, pontuou Cláudio Roberto Saade, diretor Operacional do banco capixaba.
“O empresário terá a oportunidade de colocar o produto no mercado, no melhor momento para ele, com conforto no gerenciamento do seu orçamento e podendo planejar melhor as fases de colheita e venda do produto. É um conforto para os empresários capixabas”, complementou Saade. Para o fomento ao setor, o Bandes promoveu, recentemente, uma operação com o Funcafé, destinando R$ 1 milhão para a empresa Aroma Coffee, atacadista de café em grão, em Iúna.
Funcafé
A linha de financiamento inclui o custeio da safra de café e capital de giro para a indústria de café solúvel, de torrefação de café e para a cooperativa de produção, com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), criado em meados dos anos 1980.
Por meio desse Fundo, é possível apoiar o ordenamento da oferta, estimular a liquidez do mercado, com a compra do café produzido, e promover o desenvolvimento tecnológico, com pesquisas e tecnologias para o aumento de produtividade e de qualidade. “Com esse auxílio, os cafeicultores não precisam comercializar sua produção a qualquer custo para honrar as despesas, até porque o fundo conta com recursos para a aquisição de café direto dos produtores, aumentando a liquidez do mercado”, destacou Saade.