Pessoas interessadas em participar de formação gratuita com especialistas em gestão cultural têm até 02 de março para se inscrever pelo site da Lab Criação
O Lab Criação – Laboratório de Criação e Formação em Arte e Cultura – recebe, até o dia 02 de março, as inscrições de pessoas interessadas em participar da segunda edição do Ciclo Mulheres nas Artes. O projeto consiste em uma série de ações formativas online, totalmente gratuitas, voltadas para mulheres de todas as faixas etárias, com webinários, videoaulas e orientação para projetos culturais.
O objetivo é ampliar e qualificar a participação feminina na área da gestão cultural, por meio da oferta de ferramentas para que as participantes elaborem e desenvolvam projetos socioculturais.
As atividades irão acontecer de forma remota, entre março e abril deste ano, e as inscrições podem ser feitas pelo site www.labcriacao.com.
Entre as educadoras confirmadas como palestrantes do curso estão gestoras públicas, artistas, produtoras culturais e acadêmicas com ampla bagagem na área artística, como a produtora cultural e linguista Inti Queiroz; a cantora e compositora Ellen Oléria; a produtora cultural e audiovisual Adriana Gomes; e a pesquisadora Sandra Helena Pedroso, doutoranda em Ciências Empresariais e Sociais pela Universidad de Ciências Empresariales Y Sociales, em Buenos Aires.
Essas profissionais irão compartilhar seu conhecimento por meio de um conteúdo programático que inclui aulas específicas sobre leis de incentivo, editais e instrumentos de financiamento público para o setor cultural. Os tópicos sobre Sistema Nacional de Cultura, Leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo, por exemplo, terão orientação da produtora cultural e linguista Inti Queiroz, que é especialista no tema e participou da construção desses projetos emergenciais.
Outros temas a serem abordados no conteúdo programático são Técnicas de apresentação de projetos e relacionamento com patrocinadores; Gestão administrativa e financeira de projetos socioculturais; Comunicação e gestão de redes sociais; e Avaliação, relatórios e prestação de contas, entre outros.
Os webinários serão transmitidos ao vivo e contarão com a participação de convidadas para debater os temas do ciclo. As videoaulas serão atividades formativas síncronas, mediante inscrição, com educadoras que possuem pesquisa e atuação nos assuntos tratados.
Para as alunas do Ciclo que tiverem projetos socioculturais em fase de elaboração, será oferecida a possibilidade de participar de um laboratório de desenvolvimento e aperfeiçoamento, por meio de cinco encontros, visando à inscrição em editais e/ou leis de incentivo.
Todas as atividades são gratuitas e contam com recursos de acessibilidade, como intérpretes de libras e técnicas de audiodescrição.
Ampliação de oportunidades
O projeto é desenvolvido pela Lab Criação, que tem como fundadoras Chimeni Maia, Luana Devechiati e Viviane Pinto. Profissionais com experiência na gestão cultural, elas identificam um aumento da demanda do público feminino no setor, bem como a ampliação de oportunidades para artistas, produtores culturais e fazedores de cultura. “O primeiro ciclo formativo que realizamos foi voltado para mulheres; desta forma, o público do projeto e a comunidade que criamos sempre foi de maioria feminina”, observa Chimeni Maia, coordenadora de comunicação.
Coordenadora de projeto, Luana Devechiati destaca que o II Ciclo Mulheres nas Artes promoverá a pesquisa e produção sociocultural compartilhando o conhecimento de mulheres artistas, educadoras, gestoras e produtoras que pesquisam e trabalham com arte, cultura e sociedade. “Através das atividades propostas no ciclo pretendemos visibilizar e fomentar processos de criação e realização de pesquisas e projetos culturais organizados e protagonizados por mulheres”, pontua.
A coordenadora pedagógica Viviane Pinto acrescenta: “Temos também o objetivo de ressaltar a importância de políticas para o fomento da autonomia econômica das mulheres e de sua presença, seu ser, pensar e agir para o enfrentamento de violências, a ampliação das liberdades, o fortalecimento de sua autoestima, o acesso à formação e à geração de renda”.
Desigualdade salarial
A coordenadora Chimeni Maia lembra que, no Brasil, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é maior no setor cultural do que no total de atividades. “As mulheres no campo da cultura ganham em média apenas 67,8% dos salários dos homens, contra 82,8% na totalidade de outros setores”, afirma, citando dados do IBGE de 2018.
Embora o foco do projeto seja o público feminino, não haverá limitação de inscrição por gênero nem por localização. A meta da organização é alcançar cerca de 700 inscrições em diferentes regiões do país.
O II Ciclo Mulheres nas Artes é uma realização da Bendita Prosa, Girassol Incentiva e Simpoiese, com recursos do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, via Lei Rouanet, e apresentação do Grupo Boticário.
PROGRAME-SE:
II CICLO MULHERES NAS ARTES
Período de inscrições: 07 de fevereiro a 02 de março através do site: www.labcriacao.com
Aula inaugural: 02 de março
Período das aulas: 02 de março a 04 de abril
Encontros virtuais formativos, síncronos, mediante inscrição, às terças e quintas, das 19h30 às 21h
Todas as atividades são gratuitas
TEMAS DAS AULAS
1 – Aula inaugural
2 – Elaboração de portfólio
3 – Legislações recentes
4 – Leis de incentivos
5- Técnicas de apresentação de projetos e relacionamento com patrocinadores
6 – Caminhos para a formalização do trabalho cultural
7 – Gestão administrativa e financeira de projetos socioculturais
8 – Produção de eventos culturais onlines
9 – Comunicação e gestão de redes sociais
10 – Avaliação, relatórios e prestação de contas
TEMAS DOS WEBINÁRIOS
1 – Gestão e políticas culturais
2- Diversidade e acessibilidade em espaços culturais
4 – Fomento à cultura: perspectivas locais
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Patrocínio: Grupo Boticário
Realização: Bendita Prosa, Girassol Incentiva e Simpoiese Projetos Culturais, Ministério da Cultura e Governo Federal
CONHEÇA AS PALESTRANTES:
Viviane Pinto é coordenadora pedagógica e fundadora do LAB Criação. Educadora cultural com pesquisa e atuação em mediação cultural, políticas públicas, gestão e produção cultural.
Luana Devechiati é coordenadora de projeto e fundadora do LAB Criação. Há 14 anos, atua com planejamento, gestão e produção de projetos culturais.
Chimeni Maia é coordenadora de comunicação e fundadora do LAB Criação. É graduada em Publicidade e Propaganda na Belas Artes e pós-graduada em Gestão Cultural na ECA/USP.
Inti Queiroz é produtora cultural e linguista. Doutora e Mestre em Filologia e Língua Portuguesa pela USP, com a pesquisa Políticas Culturais e Financiamento à Cultura. Professora do curso de Gestão Cultural da PUC-SP. Atua há 18 anos como produtora e gestora de projetos culturais com leis de incentivo à cultura.
Ellen Oléria é cantora e compositora. Com mais de 22 anos de carreira, acumula prêmios em festivais e quatro discos lançados. Já fez apresentações em cidades de norte a sul do Brasil e em outros países como Espanha, França, Angola, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan. Em seu recente projeto musical, a artista combina com maestria ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé e o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades e discurso do protagonismo das comunidades negras no Brasil.
Andrea Oliveira é graduada em Gestão Financeira na Universidade Santo Amaro (UNISA). Atua desde 2016 como gestora administrativa e financeira em projetos culturais, para empresas na utilização de mecanismos de fomento e incentivo à cultura.
Adriana Gomes é mãe, produtora cultural e audiovisual, educadora popular e militante de movimentos sociais do campo e das periferias do Distrito Federal. É integrante da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), diretora de produção e artística do Motriz – Festival de Cinema de Planaltina, diretora de produção do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena em Brasília (2022) e curadora do Festival Taguatinga de Cinema desde a sua 11ª edição.
Camila Alves é psicóloga clínica especializada em Terapia Corporal Reichiana. No campo social atua como consultora em acessibilidade e é ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. É doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal Fluminense. Como pesquisadora seus campos de interesse estão nos estudos da deficiência, gênero e animais.
Daniele Canedo é produtora e gestora cultural, capoeirista e professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e professora do Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Realizou pós-doutorado no Observatório de Comunicação e Economia (OBSCOM/UFS) e no Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA/EAUFBA). Pesquisa e publica sobre economia da cultura, economia criativa, política cultural, gestão cultural, estatísticas e indicadores culturais, audiovisual e patrimônio cultural imaterial. Coordena o grupo de pesquisa Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). Tem experiências na gestão pública da cultura e da comunicação na Bahia.
Helena Barbosa é gestora cultural, produtora e pesquisadora. Graduada em Ciências Sociais (UFC) com pesquisa nas áreas da Antropologia Visual, Cultural e Política; Especialista em Gestão e Políticas Culturais (Itaú Cultural/Universidade de Girona); Especialista em Gestão Cultural Contemporânea: da ampliação de repertório à construção de equipes colaborativas (Itaú Cultural/Instituto Singularidades). Autora do livro “Se essa rua fosse minha: narrativas verbais e visuais do Vicente Pinzón” e da pesquisa “Entre a espada e o encantamento: o uso do índice de convivência intercultural” no Instituto Dragão do Mar. Na gestão pública, foi coordenadora dos Pontos de Cultura na Secult Ceará (2013), diretora de Formação e Criação no Instituto Ecoa (2019), assessora do Gabinete da Secult Ceará (2021), superintendente do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – ICDMAC (2023).
Karina Martins possui graduação em Turismo e mestrado em ensino, criatividade e inovação em metodologias de ensino superior pela Universidade Federal do Pará (UFPA), especialização em Marketing, Publicidade e Propaganda pela Faculdade da Amazônia (FAAM), formação livre em produção Cultural (UFPA), Design Thinking (PUC) e criatividade. Atualmente, cursa design instrucional pelo Instituto de Design Instrucional. Em 2021 fundou a empresa Marsou, com foco na concepção criativa de projetos inovadores, a definição de trilhas metodológicas eficientes e a gerência de ambientes digitais e plataformas de ensino-aprendizagem.
Raissa Bueno é formada em Publicidade e Propaganda com especialização em estratégia e posicionamento de marca. Atua há oito anos com planejamento estratégico, estando à frente na elaboração de campanhas publicitárias e desenvolvimento de conteúdos para redes sociais. É sócia-proprietária do Citrino Studio, estúdio criativo com foco em lapidação de marcas e produtos, sempre pautado em estratégia.
Sandra Helena Pedroso é doutoranda em Ciências Empresariais e Sociais na Universidad de Ciências Empresariales Y Sociales, em Buenos Aires, Argentina. Mestre em Sistema de Gestão de Projetos com foco em Responsabilidade Social pela Universidade Federal Fluminense (RJ) e bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Santa Úrsula (RJ). Diretora do Ateliê de Cultura e presidente do Observatório Social do RJ e do Conselho Estadual de Alimentação Escolar (CEAE/RJ).
Viviane Sarraf é pós-doutora em Museologia pelo PPGMus (USP), doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC (SP), mestre em Ciência da Informação pela ECA (USP), especialista em Museologia pelo CEMMAE (USP) e graduada em Licenciatura em Artes Plásticas pela FAAP. É coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa de Acessibilidade em Museus (GEPAM), fundadora e diretora da Empresa Social Museus Acessíveis, professora colaboradora do Programa de Pós Graduação em Culturas e Identidades Brasileiras do IEB-USP, do PPGMus-USP, do Curso de Especialização em Museologia, Cultura e Educação da PUC-SP, do Curso de Especialização em Audiodescrição da PUC-Minas e do MBA em Gestão de Museus da Universidade Cândido Mendes.
SOBRE AS REALIZADORAS:
Bendita Prosa – Empresa de consultoria em gestão cultural, que atende a ONGs, empresas, institutos e fundações culturais no desenvolvimento de programas e projetos na área de arte e cultura. Atua há mais de 10 anos para viabilizar ações culturais relevantes de maneira estratégica e sustentável. Conta com uma rede de profissionais de mentes sensíveis, atentas e conectadas. Sua habilidade e experiência estão voltadas ao planejamento, gestão e avaliação de projetos culturais, especialmente projetos viabilizados através de leis de incentivo.
Site: www.benditaprosa.com.br
Girassol Incentiva – Tem como missão ajudar empresas a patrocinar projetos com impacto social, totalmente relacionados às suas marcas e causas, para que elas possam atingir alguns dos objetivos estratégicos e ainda fazer a diferença no mundo.
Trabalha para que produtores culturais consigam viabilizar os seus projetos. Tem como foco comercializar projetos culturais e artísticos que possam causar transformações sociais.
Além do trabalho de captação ativa para projetos culturais, desenvolve serviços de consultoria para empresas na utilização das leis de incentivo à cultura e para encontrar os projetos mais adequados às suas necessidades.
Site: www.girassolincentiva.com.br
Simpoiese – Pesquisa, cria e desenvolve projetos socioculturais e programas educativos em arte e cultura. Em suas práticas, busca promover os direitos, a cidadania, as políticas públicas e a democracia cultural. Atua por igualdade, acessibilidade, acolhimento da diversidade, respeito às diferenças e responsabilidade socioambiental. Deseja um futuro onde arte, cultura e educação sejam entendidas como essenciais e exercidas como um direito.
Site: www.simpoiese.com.br
SOBRE O GRUPO BOTICÁRIO:
Um dos maiores grupos de beleza do mundo, o Grupo Boticário é uma empresa brasileira presente em 15 países. É dono das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?; BeautyBox, Multi B, Vult, O.u.i, Dr. JONES, Truss e do marketplace Beleza na Web, além de atuar com produtos licenciados como Australian Gold. Essa interação entre diferentes marcas, ativos, plataformas, rede de franqueados, representantes, distribuidores, varejistas, sellers e fornecedores formam o melhor e maior ecossistema de beleza para o mundo que oferece ainda soluções digitais de gestão de negócio para o varejo brasileiro por meio das suas marcas Mooz, Casa Magalhães e GAVB. São 14 mil colaboradores diretos, com mais de 4 mil pontos de venda em 1.780 cidades brasileiras.
Pautada por uma atuação responsável com o planeta, a sociedade e os consumidores, a empresa tem o ESG embutido em seu modelo de negócios. Até 2030, o grupo prevê ampliar o impacto positivo para a sociedade por meio da gestão de resíduos com a plataforma “Uma Beleza de Futuro”, que reúne compromissos ambiciosos voltados para as dimensões humanas, ambientais e nossos processos produtivos.
A história do Grupo Boticário começou em 1977 em uma pequena farmácia de manipulação no Paraná e hoje agrega laboratório, fábrica, inovação, tecnologia, logística, marketing e varejo, em um ecossistema de 64 mil pontos de venda no varejo, parceiros e fornecedores. A empresa atua ainda nas frentes ambientais, sociais e culturais e conta também com atuação da Fundação Grupo Boticário e Instituto Grupo Boticário. Conheça mais em www.grupoboticario.com.br.