Atos criminosos geram prejuízos e atrasos no andamento das obras
Cachoeiro de Itapemirim está passando por um notável aumento no volume de obras em diversas áreas, marcando um período histórico de desenvolvimento do município. Contudo, esse progresso tem sido acompanhado por um aumento nos casos de vandalismo ao patrimônio público.
Segundo informações da Secretaria Municipal de Obras (Semo), ocorrência desse tipo abrangem delitos das mais diversas naturezas, desde depredações nos canteiros de obras até furtos de objetos e materiais. Recentemente, a obra do novo Centro de Eventos de Cachoeiro foi alvo desse cenário, sofrendo com o furto de portas e tampas de sanitários.
Mesmo obras prestes a serem entregues à população não são poupadas da ação de vândalos, como foi o caso do campo de futebol no bairro Rubem Braga, que teve danos em seus equipamentos de iluminação.
Na última semana, um trecho da avenida José Felix Cheim (Linha Vermelha) que está passando obras de pavimentação foi invadido por indivíduos que ultrapassaram o perímetro de isolamento e caminharam sobre o concreto fresco, deixando marcas e prejudicando o trabalho em andamento.
Lorena Vasques, secretária municipal de Obras de Cachoeiro, ressalta que o vandalismo não apenas retarda o progresso dos serviços, mas também resulta em prejuízos financeiros para o município. “São danos causados por um grupo reduzido de cidadãos, mas que, infelizmente, acarretam prejuízos para toda a comunidade, como atrasos nos serviços e aumento nos gastos para reparar os danos causados pelo vandalismo”, destaca.
Conforme estipulado pelo artigo 163 do Código Penal brasileiro, destruir, inutilizar ou deteriorar bens e serviços da União, Estado ou Município é considerado crime contra o patrimônio público, sujeitando o infrator às penalidades da lei.
Diante desse tipo de infração, é crucial que qualquer pessoa que testemunhe o ato acione imediatamente as forças de segurança pública, utilizando o número 190 do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes).