Quando jovem, morador do Rio de Janeiro, no feriado de 07 de setembro, vinha para o Espírito Santo participar da gostada Exposição Agropecuária no município de Itapemirim. Muitas vezes, a pedido dos meus pais, tinha a tarefa de apresentar nossos animais nos concursos de morfologia. Geralmente eram premiados, devido as suas qualidades genéticas.
À noite, a tarefa era outra: sentar nas cadeiras, espalhadas nas barracas, tomar umas, comer carne de sol com aipim e prosear com os amigos. Às vezes era agraciado com as presenças dos amados primos e suas esposas: Fabinho Sad e Regina e Mauro Sad e Tânia, também vindos do RJ.
Com grande entusiasmo, participavam desses banquetes familiares e fraternais Roberto Mezher e Henedina, Miguel Sad (Iá Iá) e Cenir e Jorginho Mezher e Zaza. À mesa estava posta. Farta de amizade, risadas e brindes. Quando queria dormir, deitava na rede perto dos animais ou na casa do estimado e queridíssimo casal, José Olívio Soares e Zefinha.
Vou escrevendo e me encharcando dessas lembranças afetivas sentimentais. Momentos vividos, lembrados, guardados e agradecidos. A saudade, confirma o quanto foi bom o que vivemos. Alguns desses queridos amigos citados não estão mais entre nós.
A presença da ausência dói. Essa é a realidade. Mas, e aí? A vida é papo reto. Preto no branco e uma só. Sem acréscimo ou prorrogação. Hoje, saudoso e grato, farei um brinde a esses queridos amigos. Sem tempo para arrependimentos e descontentamentos, abraçado com a gratidão, vou à VILA de Itapemirim, na Rua das Palmeiras, beber e comer carne de sol no Bar do Manelão.
Em tempo: Eu e o irmão Beto somos profundamente agradecidos pela acolhida, amizade e carinho que Zefinha, José Olívio, Alexandre e Bruno nos dedicaram em sua casa durante as festas no Município de Itapemirim. Nossa gratidão.
