Crônica • Ah Cachoeiro…

Cachoeiro, ah Cachoeiro…não deixa de ser um pouco provinciana essa nossa cidade.

Dia desses falando de futebol com um amigo, fomos parar na política. Ou estávamos falando de política e fomos parar no futebol? Sei lá, mas só sei que se fôssemos falar de futebol nossa cidade hoje seria parecida com um campo de várzea, tamanha a quantidade de buracos que tem.

Mas a promessa é acabar com as enchurradas no campo quando chove e a diretoria tem se esforçado nisso, ainda mais nesse ano em que os associados devem escolher um novo presidente e montar um novo time pra ganhar o campeonato.

Um dos jogadores já pediu dispensa, pois parece que estava levando bola nas costas, sendo boicotado, e logo reservas e juniores tentam ocupar o espaço vazio. Coisa que não vai ser fácil, pois tem goleiro querendo jogar de centro avante e zagueiro querendo marcar gol de placa.

Como disse meu amigo, talvez precisássemos de um Zagallo (que Deus o tenha) para escalar esse time.

Resumo da ópera: as torcidas, organizadas ou não, vão ter que rezar e torcer muito para que o time não seja rebaixado esse ano.