Crônica • De A ao Z

Jovem embriagado na madrugada dos bares e ruas cachoeirenses, cheguei à casa do primo João Vicente para dormir.

Ele recém casado com a felizarda Érika Medeiros. Assaltei a geladeira procurando doce. Comi gelatina. Preocupado em não sujar a cama do quarto que iria dormir, como membro bem recebido da família, preservei meus aposentos e vomitei o resto da casa.

Hoje, eles têm três filhos: Amanda, Yuri e Laís. João é primo-amigo e parceiro de farras. Nas boas conversas com seus filhos, vou aprendendo viver e conviver. Conversamos sobre a letra A.

Já com o João, a conversa gira em torno da letra Z. Uma vogal e a outra consoante. Mas todas do mesmo alfabeto familiar. Feliz, interajo com essas riquezas distantes e próximas.

Mesmo me esconjurando, Erika limpou o vômito. Mãe, esposa e cheia de zelo, com lealdade, ela ama de A a Z.