É pau, é pedra, é o fim do caminho, é um resto de toco, é um pouco sozinho. É riso, é festa, é começo de férias…
Sinceramente, gostaria de um pouquinho da inspiração do Tom Jobim para compor uma música que fizesse justiça à alegria das crianças nesse recesso escolar que chamamos de férias de julho.
Agora mesmo, ouvindo a algazarra na pracinha, lembrei que são elas, as crianças, jogando bola. Já correram entre os canteiros, pularam por sobre os espinhos das roseiras, e jogar bola foi a atividade mais tranquila a que se propuseram para ocupar o tempo.
Agora chegaram as meninas, mas diversão não tem preconceitos e sempre tem vaga pra correr atrás de uma bola.
Puxei a memória e parece que voltei no tempo de quando íamos de férias lá pra Ponte do Laje, indo pra Meia Quarta, que foi na minha infância o mais próximo que vivi do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Agora, só mudando os personagens, e não sei se é verdade, mas vi nas redes sociais (sempre nelas), que uma professora deitou para descansar no primeiro dia desse recesso e já faz seis dias que ela dorme ininterruptamente.
Aqui não corro esse risco, pois tretou relou tem um desses sobrinhos postiços me gritando: Tio Zé, me empresta a bomba pra encher a bola; tio Zé, me dá um copo d’água; tio Zé, o Miguel caiu. E por aí vai, mas ainda acho melhor assim. Vai que durmo e não acordo mais.
Obrigado, criançada, por me manter vivo. Boas férias!









