Final de junho, fico assim. Todo o ano é a mesma coisa. Lembranças sentimentais, embrulhadas com saudades, que mexem com o meu bobo coração cachoeirense.
Olho para o rio Itapemirim, o Pico do Itabira, as calçadas, a Praça Jerônimo Monteiro, os sorrisos habitados e contemplo a chegada de São Pedro, com às chaves da cidade. Hoje os tempos são outros, mas o coração do menino continua inocente, andando pela cidade, abraçado com os seus fiéis sentimentos.
Dias atrás me peguei perguntando a um amigo cachoeirense:
– Você fica apreensivo com a proximidade da festa de Cachoeiro?
Não me acho uma pessoa desequilibrada, mas quando chega o final de junho, não sei. Fiz essa mesma pergunta ao ilustre cachoeirense adotado, Higner Mansur, nascido em Muniz Freire. Percebi nele sensibilidade e apegos.
Assim, somos, presentes, ausentes e adotados. Mas… Cachoeirenses.