Assistia ontem pela enésima vez ao filme “Tempos modernos” e em minha cabeça comparava aos nossos tempos modernos. Juro que nem pensei em ideologias e meu celular acabou me tirando do sério tamanha a quantidade de vídeos sobre política (política?) que me enviavam.
O fato é que, durante minha sessão saudade vendo as peripécias do Carlitos, lá em São Paulo, um candidato dava uma cadeirada no lombo do adversário numa sabatina na TV. Juro (mais uma vez) que minha surpresa foi zero devido ao retrospecto de um e de outro, aliás, de todos eles.
Minha surpresa foi o uso da cadeira, um tipo de mobiliário que normalmente nos serve para descansar após um dia estafante de trabalho. Talvez estejam lançando moda e, se a moda pega, logo estaremos exportando cadeiras para a guerra na Ucrânia ou na Palestina.
Nem vou falar na vergonha alheia, pois, provavelmente, esses camaradas não têm esse tipo de sentimento e a única alegria que me restou é a de que nossos candidatos aqui da capital secreta ainda não chegaram nesse estágio.
Ainda não, mas quem sabe…faltam duas semanas.