A cada dia me convenço, ou melhor; me convencem de que o mundo acabou e estamos aqui porque não fomos aceitos em outro lugar.
Acabei de ver agora, no Jornal Nacional, uma reportagem questionando os preços absurdos das frutas nos supermercados. Até aí, tudo bem. Quer dizer, tudo bem uma ‘bósnia’, pois pagar vinte e cinco reais em um abacate, nem se o tal estivesse recheado de ouro ou uma droga qualquer. Mas foi isso que o repórter aqui no Brasil apurou.
Eu ainda não havia me recuperado do choque do abacate e uma correspondente em Nova York disse que lá uma banana colada com uma fita adesiva na parede foi vendida como obra de arte por R$ 36 milhões. Comprada por um chinês (vai gostar de banana assim lá na China).
O artista que vendeu a tal banana sugeriu que o comprador da fruta a substitua a cada vez que comer a caríssima acuminata.
Cá pra nós, eu estou torcendo pra que, quando esse camarada expor essa banana na casa dele, lá na China, entre um macaco-prego pela janela e coma a dita cuja. Não tenho certeza, mas deve ser banana ouro.