O Dia Nacional da Educação Infantil, celebrado em 25 de agosto, traz diversas reflexões sobre o momento atual da educação. É inegável que, com a pandemia, houve um avanço na tecnologia e nas formas de nos relacionarmos. Muitos, porém, acreditam que esse novo cenário tenha comprometido o ensino das crianças, visto que muitas não podem aprender frente a uma tela de computador. Por isso, tem crescido cada vez mais o papel das editoras no trabalho de lançar bons livros que não só entretenham, como eduquem. É o caso do selo Colli Books, especializado em livros infantis, adotados em mais de 11 mil escolas no Brasil.
A educação infantil é responsável não só por iniciar a etapa do conhecimento escolar na primeira infância, mas é importante também para marcar o desenvolvimento intelectual dos pequenos. De acordo com Isa Colli, jornalista e escritora à frente da Colli Books, trabalhar para o setor educativo é mais que uma responsabilidade, é uma missão de vida.
“Somos uma editora jovem, com um projeto sólido voltado principalmente para as escolas. Nossos títulos são cuidadosamente pensados para levar entretenimento, cultura e conhecimento aos leitores, com temas focados na responsabilidade social, que procuram atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como erradicação da pobreza, segurança alimentar, educação, saúde, melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade. Desta forma, oferecemos histórias que podem ser trabalhadas de maneira lúdica e prazerosa em disciplinas curriculares, como matemática, português, história, geografia e inglês, ou temas transversais, como empreendedorismo, ética, amizade, respeito pelo meio ambiente, vida saudável e trabalho em equipe. Com esse foco na educação, acredito que estejamos contribuindo para formar gerações mais conscientes de seu papel no mundo”, conta a escritora.
Para Colli, neste momento de tantas incertezas, é ainda mais importante o incentivo à leitura de boas obras, para manter a mente dos estudantes estimulada e em constante aprendizado. Isa sente uma grande responsabilidade em escrever livros paradidáticos literários. Ela conta que é um trabalho de equipe, e celebra ter seus livros como referência nos temas educativos. A autora revela que as escolas procuram a editora para pedir indicação de Conteúdo Disciplinar que atenda às competências da BNCC e os temas transversais obrigatórios para complementar os trabalhos curriculares desenvolvidos em sala de aula. Lamenta, no entanto, que neste momento de pandemia muitas famílias tenham sido impactadas de forma negativa com relação à educação infantil.
Para Isa, a leitura, além de ser uma poderosa ferramenta de transformação e lazer, é eficaz na missão de educar. Um exemplo é “Luke, o macaco atleta”, que tem ajudado a mudar a vida das crianças. Muitas delas passaram a praticar atividades físicas e a ter uma alimentação saudável depois de ler o livro. Já “A Nuvem Floquinho” tem despertado os pequenos para a importância de se economizar água no dia a dia.
“É motivador saber que estamos interferindo de maneira positiva na vida dessa garotada. A leitura tem esse poder de fazer parte da educação de todos. Que os pais brasileiros possam ser motivados à leitura, assim como incentivem seus filhos nesta prática intelectual que só faz bem”, conta.