Dois homens morreram em uma troca de tiros, no distrito de Fazenda Guandu, no município de Afonso Cláudio-ES, na noite desta quinta-feira (23). A Polícia Militar e o Samu foram ao local, mas já encontraram os homens mortos. O tiroteio ocorreu no centro do distrito, bem em frente à igreja Católica. Um dos baleados caiu próximo a um bar, o outro tentou correr, mas não resistiu aos ferimentos, caiu e morreu minutos depois, no meio da rua, próximo ao local onde acontece a feira distrital.
A Polícia Militar circulou na região, na noite de ontem, após ouvir testemunhas. De acordo com um morador do distrito, um dos homens que morreu, conhecido como Emanoel Machado, havia chegado mais cedo, por volta das 20h30 ao local. Pouco tempo depois, segundo a testemunha, chegaram outros dois homens em uma motocicleta e dispararam contra a vítima que já estava no local. Um deles conhecido como Arian, que trocou tiros com Emanoel, também morreu no local. Um terceiro homem, que não teve o nome divulgado, está foragido.
Emanoel foi atingido, mas conseguiu revidar, acertando um dos motoqueiros. Um terceiro envolvido conseguiu escapar. A Polícia Militar está em seu encalço, com o apoio de outras unidades da PM, que estão colaborando com a 2ª Cia Independente. Segundo a Major Marinete Félix, que está no comando da operação de busca, o homem pode estar ferido.
Ainda de acordo com a Polícia, Emanoel é irmão de um jovem que teve participação em tiroteio no Centro de Afonso Cláudio. Segundo a Polícia Militar, o trabalho de investigar a motivação desse crime é de responsabilidade da Polícia Civil. Sobre o terceiro envolvido a Major disse: “Estamos trabalhando incansavelmente para localizar o terceiro envolvido. Fizemos contato com agências de outras regiões, que já estão em campo. O homem pode estar ferido”, disse a Major Marinete Félix.
A comunidade de Fazenda Guandu está amedrontada com os constantes crimes na região. A maioria, que é de trabalhadores rurais e apaixonado por esporte, relata seu medo, representada por uma moradora que prefere não se identificar. ” Até quando isso vai ocorrer? Estamos próximo de uma data santa e as pessoas se matando por aí. Já estou traumatizada e com medo de sair às ruas”, disse a dona de casa.