Dr. Bruno Resende inicia grupo de trabalho para facilitar o acesso à hemodiálise

O deputado Dr. Bruno Resende, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, realizou nesta terça-feira (19) a primeira reunião do grupo de trabalho criado pela comissão, para superar os vazios assistenciais identificados no Estado e melhorar o acesso à hemodiálise no Espírito Santo.

Participaram da reunião dezenas de especialistas, incluindo o subsecretário estadual de Saúde, Gleikson Barbosa, conhecido como Kim, além de médicos nefrologistas do Hucam, Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim e Hospital Rio Doce, em Linhares, entre outros.

“Precisamos identificar, de maneira técnica, qual é a melhor forma de preencher os vazios assistenciais, indicando para o Estado onde deve ser feito o investimento que dará o melhor retorno para a sociedade”, disse Dr. Bruno Resende.

A hemodiálise é uma das modalidades da chamada terapia renal substitutiva. O subsecretário estadual Kim observou que a região Norte do Estado é atendida por hospitais de São Mateus e Barra de São Francisco. Na Grande Vitória, a Santa Casa está expandindo os serviços de hemodiálise. O gargalo maior está na região Sul, de acordo com o subsecretário.

O médico nefrologista Lauro Vasconcellos, superintendente do Hucam, destacou a importância da prevenção e dos cuidados com os rins.

O deputado Dr. Bruno Resende já protocolou na Assembleia Legislativa dois Projetos de Lei e uma Indicação legislativa, justamente com o objetivo de promover o controle das doenças renais. Estes são os projetos:

Projeto de Lei 272/2023 – Torna obrigatória a realização dos exames de urina tipo I e creatinina, para a prevenção e controle da doença renal crônica em toda a rede pública de
saúde do Estado.

Projeto de Lei 542/2024 – Institui o Programa Estadual de Diagnóstico Precoce e Prevenção da Doença Renal Crônica em Bebês e Crianças. O projeto prevê exames regulares para detecção de doenças renais, prevenindo diagnósticos tardios e erros de diagnósticos, como a confusão entre doenças renais e outras condições, tais como viroses e problemas cardíacos.

Indicação 1.411/2024 – Para que o governo do Estado viabilize o acompanhamento de um profissional de fisioterapia para pacientes com doença renal crônica durante a hemodiálise,

“O tratamento dialítico e a própria condição da doença resultam em alterações físicas negativas no corpo do paciente, que na maioria das vezes perde a disposição para simples atividades do dia a dia”, disse Dr. Bruno Resende.

“A doença renal crônica é frequentemente silenciosa, com riscos elevados de mortalidade e morbidade cardiovasculares. A prevenção é fundamental. Os trabalhos da Comissão de Saúde vão resultar em políticas para orientar os investimentos do Estado, de modo a garantir o melhor retorno para a sociedade”, afirma o deputado.