Bombando nas redes sociais, a campanha da candidatura a deputada federal da vice-governadora vem mostrando todos os dias quem ela é de verdade. E para quem não sabe ela conta em vídeos e posts rápidos trechos de toda a sua trajetória. Jacqueline Moraes que nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro veio para o Espírito Santo bem pequena com os pais que eram camelôs.
Diariamente a gente escuta pessoas dizerem que não gostam de política e preferem ignorar o assunto, e Jacqueline também já foi uma destas pessoas, antes de compreender que a política muda a vida das pessoas, da sociedade, das famílias e mudou a vida dela.
A trajetória de Jacqueline Moraes é uma prova de que é possível sair da periferia como trabalhadora informal, formar-se em direito, ocupar o centro do poder e discutir de igual para igual os rumos do Estado no Palácio ao lado do governador e, agora, se colocar a disposição do seu partido, PSB a disputar uma vaga de deputada federal.
Mulher negra e ex-camelô, Jacque como é chamada pelos socialistas representa a população trabalhadora, aqueles que acordam cedo e ‘ralam’ o dia todo. Ela busca estimular a participação das mulheres na política através de sua história, que também fez dela uma das mulheres mais influentes do estado capixaba.
Jacqueline acredita que representatividade e informação são os caminhos de luta mais promissores para o empoderamento feminino e também para esta parcela da população de trabalhadores e trabalhadoras que não são valorizados.
“Uma parcela da população não tem ideia do papel exato do político e isto é um problema na sociedade. Até os meus 25 anos, a minha vida era armar minha barraca de manhã, desarmar de tarde, ganhar o meu pão e fazer os meus corre. A consciência política veio depois, surgiu a partir do momento em que comecei a trabalhar pelo direito dos informais. Eu entendi que a política pública parte de uma política de empoderamento da mulher, de ocupação dos espaços, de poder, de fala. Foram estes espaços que me capturaram para a política. Eu não acordei de manhã e falei: ah, vou ser vereadora. Não, não houve isso, as minhas indignações que foram me impulsionando para a política”, declarou.
Jacqueline escreveu o seu nome na história política do Estado do Espírito Santo e se coloca a disposição do ES para em Brasília representar o povo capixaba.