Guaçuí vive um momento crucial na sua política local, com as eleições se aproximando e a candidatura do ex-prefeito Vagner Rodrigues (PP) ganhando destaque. No entanto, a sombra de dívidas deixadas durante sua gestão lança dúvidas sobre sua idoneidade e compromisso com a população.
As ações contra o ex-prefeito enquanto gestor geraram uma dívida para o município de R$ 10.027.958,12 em quatro precatórios, além de responder a uma ação de execução de título extrajudicial no qual a Prefeitura cobra a quantia de R$ 979.768,24, pedindo, inclusive, a penhora de bens para satisfazer o débito.
Essas dívidas, que devem ser pagas até 31 de dezembro de 2025, estão relacionadas a infrações que, segundo os órgãos competentes, geraram danos injustificados ao erário municipal comprometendo recursos que poderiam ser utilizados em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Além disso, o ex-prefeito, que concorre no pleito pela coligação “Guaçuí Melhor no Futuro”, acumula a rejeição das suas contas junto ao Tribunal de Contas do Espírito Santo, referentes aos anos de 2008 e 2009 (Processos: TC 1203/2017 e Processo: 00720/2010-1).
Nesse cenário, Vagner Rodrigues, ao deixar um legado de dívidas, dá munição de sobra aos seus concorrentes. “Ele coloca em xeque a sua capacidade de administrar a cidade e gerir os recursos públicos com responsabilidade e honestidade, pilares essenciais para a administração pública”, conforme afirmou uma fonte ligada à campanha de um dos seus adversários, em Guaçuí.