Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) completam, nesta segunda-feira (7), sete dias acampados em frente ao Quartel General do Exército de Brasília. Eles querem que o resultado das urnas, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como próximo presidente da República, seja anulado, e que o Exército se manifeste sobre a lisura do processo eleitoral.
Em Cachoeiro de Itapemirim, entretanto, o movimento vem perdendo força. A concentração de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na Linha Vermelha, em frente ao Museu Ferroviário, já não conta com um número significativo de pessoas. Apenas uma dúzia de manifestantes resilientes ainda tremulam bandeiras e gritam palavras de ordem no local.
Brasília
No Distrito Federal, ainda há dezenas de barracas e cadeiras de praia espalhadas em frente ao QG do Exército. Os manifestantes também colocaram tendas, redes para descanso e contam com comida e banheiros químicos.
Um carro de som tocando o hino nacional e também é usado por organizadores para se comunicarem com o público. Com placas com dizeres “S.O.S. Forças Armadas”, os manifestantes pedem repetidamente, aos gritos, que o Exército “salve o Brasil”.
A via em frente ao QG do Exército está liberada para veículos. Cada carro que passa com bandeira do Brasil é ovacionado por ocupantes do movimento. Já a Esplanada dos Ministérios segue bloqueada para veículos, completando uma semana de interdição. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ainda não há previsão de abertura.
A SSP justifica o bloqueio como “medida preventiva” para evitar protestos com caminhões na área. Os veículos não podem acessar as vias N1 e S1, a partir da Catedral até a Via L4, na altura do Grupamento do Corpo de Bombeiros. O acesso à Praça dos Três Poderes está restrito a pedestres e veículos a partir da Avenida José Sarney até a via L4.
Com informações adicionais do site Metrópoles