Sempre ouvimos falar de Estado democrático de direito e que vivemos numa democracia no Brasil. Nos últimos três anos não aconteceu isso, só ouvimos falar.
O Brasil deixou de ser uma democracia porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou o poder: Três presidentes anteriores colocaram lá seus pupilos indicados e estes tomaram de súbito o controle da lei imoral e sem bons costumes. Virou um inferno, porque vão contra uma Constituição feita por representantes do povo numa Assembleia Constituinte.
Decerto tem muita coisa pra mudar na nossa Constituição. Mas é a “que tem pra hoje”. Ou era. Aliado a isso os principais meios de comunicação no país noticiam mentiras sobre o atual governo.
“A imprensa é a arma mais poderosa no nosso Partido” – disse Joseph Stalin. Satanás trabalha dentro da legalidade. No mundo espiritual a pessoa abre a porta da sua vida para que o inimigo de Deus entre e a arruíne.
Os presidentes anteriores fizeram isso. E nós também. A cada vez que víamos novelas sem valores, ouvimos músicas sem valores, fomos permitindo, ou seja, dando legalidade ao inimigo pra atuar em nossas casas. E o Brasil é a nossa casa.
Não me causa estranheza saber que o STF trabalha contra o povo. Estudaram direito, né? Conhecem muito sobre legalidade. Eles são hoje a crosta que nos impede de crescer, a trave na roda do país, com decisões insanas prendendo chefe de partido político, desconsiderando indulto presidencial, tirando do ar sites que falam a verdade, passando por cima das atribuições e limitações a eles concedidas, com atitudes fora da constituição, e desrespeitando o Presidente da República, as forças armadas e nós, o povo brasileiro.
Nessa democracia “à moda Rei Sol: o Estado sou eu”; enfraquecemos nosso direito ao voto. Cuidem de quem conta os votos, pois não importa se a campanha do seu candidato foi bem-feita, se você votou em quem quis, se ele teve maioria na votação e não na contagem.
O “rei Sol” vai entrar na contagem ofuscando essa eleição, reafirmando que o Estado democrático é DO “direito” e não do eleitor.
Observação: Para os checadores de fatos que atribuem a frase não ser de Stalin, que leiam uma referência descompromissada, como a citada no livro de Boris Bazhanov “The Memoirs of Stalin’s Former Secretary” ,1992.
Por Zulmira Guimarães Fontes