Presidente do Sindifer, Leonardo Cereza lembra que grandes empresas anunciaram obras e investimentos para 2025 como a Marcopolo, a Samarco, a ArcelorMittal, a Vale, a Petrocity, entre outras
A indústria metalúrgica e de material elétrico está em expansão no Espírito Santo e deve abrir ao menos 5 mil novas vagas de emprego este ano. Segundo estimativa do setor, a demanda de mão de obra é latente e crescente. Hoje, a maioria das empresas já opera com déficit de pelo menos 10% no número de vagas a serem ocupadas.
As oportunidades são muitas para os profissionais das áreas de usinagem, caldeiraria e montagem, segundo Leonardo Cereza, presidente do Sindifer, o sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo. “Além das vagas que estão abertas, temos investimentos previstos pelo setor industrial de Norte a Sul do Estado. Vai ter muita oferta de emprego para quem busca uma oportunidade”, afirma.
A indústria metalmecânica compreende três grupos de empresas: as que fabricam; as que montam equipamentos, e as que dão manutenção. Há demanda para todas as funções, segundo observa o presidente do Sindifer. Cereza lembra que grandes empresas anunciaram obras e investimentos para 2025 como a Marcopolo, a Samarco, a ArcelorMittal, a Vale, a Petrocity, entre outras.
E para atender a necessidade de profissionais, algumas funções se destacam como caldeireiro, soldador, eletricista, mecânico, pintor industrial, torneiro, fresador, só para citar algumas. “Vale frisar que são vagas para todos os tipos de funções. É preciso ficar atento aos movimentos da indústria pelo Senai, Sine, LinkedIn, e os canais de comunicação das próprias empresas e do Sindifer,” indica.
Estudantes X mercado de trabalho
A parceria escola-empresa é uma das ações do Sindifer para ajudar a solucionar o problema da escassez de mão de obra. A instituição é comprometida em aproximar os estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Arnulpho Mattos, em Vitória, das indústrias do setor metalúrgico, metal mecânico e elétrico.
“Nós temos o compromisso de colocar os estudantes recém-formados disponíveis para o mercado de trabalho. Fazemos o meio de campo entre a escola de ensino profissionalizante e as indústrias, abrindo oportunidades para os jovens e diminuindo essa questão da carência de mão de obra”, afirma Cereza.