O governador do Estado, Renato Casagrande, participou, nesta segunda-feira (27), do evento de abertura da colheita do café arábica no Espírito Santo. O Estado é o terceiro maior produtor de café arábica do País.
No ano passado, foram produzidas 2,9 milhões de sacas de 60 kg, em uma área de 130,8 mil hectares, com produtividade média de 21,9 sacas por hectare. Para este ano, a estimativa é de aumento na produção para até 4,3 milhões de sacas.
“A cafeicultura é muito representativa para os capixabas, além de ter uma grande significância na economia do Espírito Santo. O Governo tem compromisso com os agricultores, por isso estamos realizando o maior investimento da história nessa área. São obras de calçamento rural e infraestrutura no campo. Estamos liderando ainda uma mudança na cafeicultura do nosso Estado por meio do Incaper [Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural]”, lembrou o governador.
O evento de abertura da colheita do café arábica aconteceu no sítio da família Stöckl, em Marechal Floriano. Na ocasião, foi apresentada uma palestra técnica sobre “Cafeicultura Sustentável”, ministrada pelo técnico do Incaper.
O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, destacou a importância do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do ES, a meta de propriedades certificadas no ES e o resultado da última semana internacional do café.
“Um dos projetos do programa é chegarmos a 35 mil propriedades, com um currículo mínimo de sustentabilidade. Tenho certeza de que com o nosso time do Incaper e os demais parceiros, como as Secretarias municipais da agricultura, Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural], Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas], nós vamos conquistar. Esse momento será certamente uma evolução da cafeicultura capixaba, que já é referência mundial”, ressaltou o secretário.
Bergoli completou: “Crescemos 71% em exportações do agronegócio, principalmente devido a nossa cafeicultura. No crédito rural, vamos encerrar o ano safra com mais de R$ 7 bilhões aplicados. No ano anterior, foi um pouco mais de R$ 5 bilhões, então parabéns aos nossos agricultores, cafeicultores, que fazem essa excelência que é a nossa agropecuária capixaba.”
“Nosso Incaper tem apoiado o processo de renovação do parque de café arábica no Estado, por meio da indicação de novas cultivares aos produtores, uma medida fundamental para o aumento da produtividade. Em outubro, faremos uma nova recomendação de variedades mais produtivas e resistentes. Também estamos intensificando a assistência para as propriedades se adequarem aos critérios de sustentabilidade, com o projeto Cafeicultura Sustentável. Além de propiciar avanços socioambientais e econômicos na atividade, esse é um trabalho estratégico para que o café capixaba ganhe competitividade nos exigentes mercados internacionais”, adiantou o diretor-geral do Incaper, Franco Fiorot.