Ex-BBB, que agora também é influenciadora digital e apresentadora de TV, também fala à Quem sobre projetos sociais, violência doméstica, amizades e solteirice
A advogada capixaba Gizelly Bicalho, de 28 anos, a Gigi Furacão, já sabia que sua vida mudaria depois de participar do BBB 20. Mas ela não imaginava que mudaria tanto. De anônima à famosa, hoje ela acumula 4,4 milhões de seguidores só no Instagram. E curou o medo que sentia quando estava dentro do reality show de não ser amada pelo público. “Na casa, eu pensava: ‘será que alguém gosta de mim?’ E quando saí tinha uma multidão, os meus fãs, pessoas que se identificavam muito comigo e me dão e me deram sempre muito amor e carinho”, celebra ela, que não vê a hora de encontrar os fãs pessoalmente. “Infelizmente a gente não conseguiu se encontrar ainda, mas quando a pandemia passar, a gente vai fazer um grande encontro e a minha tão sonhada festa do líder”, diverte-se.
São os fãs de Gizelly que a ajudam a promover ações sociais Brasil afora. Através do projeto Sentinelas, a agora influenciadora digital movimenta as redes em prol da solidariedade. “Meu projeto visa melhorar e aumentar a oferta de livros nos presídios femininos. A educação salva e transforma. E o projeto Sentinelas tem como objetivo ajudar mulheres vítimas de violência doméstica (física, psicológica) porque já passei por isso na infância. Via meu pai agredindo minha mãe todo dia e tive um relacionamento abusivo psicologicamente”, recorda.
Além do Sentinelas, a união dos seguidores de Gizelly também contribui para a manutenção de outros projetos solidários pelo país. “A gente faz uma doação de R$ 10 mil por mês para alguma instituição no Brasil e já estamos indo para a quarta”, comemora ela, que ainda se espanta com a fama. “Eu não imaginava que ia ser desse jeito. Estou aprendendo agora que realmente muita gente me conhece. Onde eu vou as pessoas me reconhecem. Saí do BBB com três milhões de seguidores, é muita coisa. É assustador para o bem, ainda grandioso. Na hora que saí da casa, fiquei sem entender, mas agora a ficha já está caindo. Está melhor do que eu esperava”, afirma a ex-BBB, que também teve uma melhora significativa na conta bancária. “Minha vida financeira hoje está estável, bem melhor do que quando só advogava. As coisas mudaram para melhor. Graças a Deus, graças ao programa. Valeu, Boninho!”, provoca, aos risos.
VIDA PÓS-BBB 20
Após sair do programa, Gizelly continuou a amizade com alguns brothers. “Falo com quase todo mundo, a Gabi [Martins], o Gui [Napolitano], a Bianca [Boca Rosa], a Mari [Gonzalez]. Mas eu sou péssima para responder WhatsApp. Tento manter um diálogo, mando direct no Instagram (risos). A Rafa [Kalimann] já me zoou no Twitter para eu responder as mensagens do WhatsApp, a Marcela [McGowan] também. São pessoas que eu me aproximei e quero levar para o resto da minha vida. Aqui fora elas se mostraram exatamente iguais, inclusive melhores. Até porque aqui a gente conversa tudo o que a gente quer falar”, conta, aos risos.
Sem advogar, Gizelly apresenta o quadro A Hora do Furacão, no programa Em Movimento, aos sábados, às 14h, na TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Espírito Santo. “Meu diretor me deixa totalmente livre. Faço as perguntas que eu quero para os meus entrevistados. Ele me deixa ser a Gizelly e isso é incrível. Porque sou eu e ele gosta desse meu jeito. Acredito que o público também gostou, porque inclusive o programa cresceu, está maior. No programa, mostro o ES e tem aumentado o interesse do público pelo meu Estado”, comemora ela, que vê semelhanças entre a apresentação e a advocacia. “Os dois são comunicação. E como era advogada de júri, meu pensamento é muito rápido, tenho que raciocinar rápido e ter uma boa oratória e isso eu consigo aproveitar no programa”.
SOLTEIRA
Solteiríssima, Gizelly nega estar vivendo um affair com Eric Surita, filho do apresentador Emílio Surita. “Quando saí do programa, o Eric me seguia e comentava minhas fotos e os meus fãs são muito ativos. Eles me avisam sobre todos os perfis verificados que me seguem, eles que me avisaram, inclusive, que a Ingrid Guimarães me seguia. E eles falaram: ‘olha, esse menino está te seguindo e ele é muito bonito’. E aí fui, segui ele de volta e respondi o comentário dele”, conta.
Depois disso, eles começaram a conversar via direct. “Comecei a conversar com ele, como faço com várias outras pessoas, foi uma conversa normal e ele passou a me falar de um projeto que ele ia fazer junto ao CVV (Centro de Valorização da Vida) sobre o setembro amarelo (campanha de prevenção ao suicídio). E falei: ‘nossa, eu tive depressão e tenho ansiedade depois que saí da casa’. Depois do programa, voltei a tomar remédio para a ansiedade, tomo remédio para ansiedade toda noite senão não consigo dormir”, afirma.
Mas os dois são apenas amigos, segundo Gizelly. “Começamos a ter uma conversa muito legal sobre depressão e ansiedade. Eu contei meu testemunho para ele, ele também me contou sobre ele e a gente começou a ter um diálogo de amizade. Então ele pediu para eu gravar um vídeo para sobre o assunto para ele na época, só que eu perdi a data de mandar o vídeo. E quando eu fui para São Paulo, fui gravar um programa na Jovem Pan que vai ao ar no final de setembro e o conheci pessoalmente”, explica. fonte: revistaquem /portaldenoticias24horas