O governador do Estado, Renato Casagrande, visitou, na tarde desta última terça-feira (3), a nova diretora do Banco Mundial no Brasil, Paloma Anós Casero, em Brasília (DF). Durante o encontro, Casagrande falou sobre os avanços do Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem e a possibilidade da Bacia do Rio Itapemirim ser beneficiada com um projeto de prevenção de desastres naturais. O governador foi acompanhado pelo secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc.
O Programa Águas e da Paisagem é o maior investimento em saneamento e meio ambiente realizado no Estado. Do valor global (US$ 323,1 milhões), U$$ 225 milhões são financiados pelo banco e o restante é de contrapartida do Governo do Estado. Na visita de cortesia, da qual participou também o deputado federal Felipe Rigoni, a equipe do banco elogiou o novo modelo de gestão do programa.
“No nosso governo, conseguimos um bom ritmo, saindo dos 7% de execução, de 2015 a 2018, para 35% de obras e serviços contratados em 2019”, explicou Álvaro Duboc.
Na reunião, o secretário de Economia e Planejamento adiantou que está sendo discutida a possibilidade de o Governo avançar em um novo projeto para recuperação e gestão de riscos na Bacia do Rio Itapemirim. O objetivo é a prevenção de desastres naturais, em especial, nos períodos de cheia e de escassez de água.
“Tivemos bons resultados do ano passado para cá e queremos ganhar velocidade na operação, que é importante e cumpre um papel fundamental numa área estratégica de preservação da saúde e ao meio ambiente. O Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem está em sintonia com nosso desenvolvimento sustentável, que é um dos pilares do nosso Governo. Queremos um Estado competitivo, justo com as pessoas e inovador com o desenvolvimento regionalizado e sustentável”, afirmou o governador Casagrande.
O programa visa a beneficiar três milhões de capixabas, direta e indiretamente, com gestão sustentável dos recursos hídricos e meio ambiente, expansão do acesso ao saneamento, com execução de obras de coleta e tratamento de esgotamento sanitário em áreas urbanas em municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória e do interior do Estado, abrangendo a Região do Caparaó e Bacias Hidrográficas dos rios Jucu e Santa Maria da Vitória; bem como a ampliação da capacidade do Estado para lidar com os desastres naturais.