Os candidatos ao Governo do Espírito Carlos Manato (PL) e Guerino Zanon (PSD) firmaram aliança publicamente com compromisso de apoio mútuo no segundo turno. O anúncio foi durante o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), realizado na noite desta quinta-feira (1), no Espaço Patrick Ribeiro, no Novo Aeroporto de Vitória.
Guerino, em seu discurso, disse que assim que sair o resultado das urnas, no dia 2 de outubro, não confirmando a vitória dele ou de Manato, indo um dos dois para o segundo turno, estarão juntos. “Se nem você nem eu ganhar a eleição no 1º turno, com o desejo do povo que um dos dois vá para o segundo, o outro bate a ligação, nem precisa bater, para saber que estaremos juntos até o final”, disse Guerino.
Também presente ao evento, como o único candidato ao Senado convidado pelo Fórum, Magno Malta (PL) viu Guerino Zanon praticamente lhe declarar apoio eleitoral. O ex-prefeito de Linhares chamou-o de “nosso futuro senador da República”.
Manato, que discursou em seguida, garantiu que o acordo está sendo feito com lisura. “Não tem negociata entre nós. É ligar e marcar o horário da entrevista, para anunciar que estamos juntos. Esse é o nosso compromisso”, pontuou Carlos Manato.
Os dois candidatos assinaram uma carta elaborada pelo Fórum Evangélico reafirmando o compromisso de cumprir os nove princípios defendidos pela Fenasp, que tem entre eles uma aliança conservadora contra partidos e coligações de esquerda.
Podcast
A decisão de Manato em apoiar Guerino Zanon, caso esse passe ao segundo turno das eleições, já havia sido anunciada em Cachoeiro de Itapemirim há uma semana em entrevista ao podcast “Lado B da Notícia”, comandado pelo jornalista Basílio Machado. Na ocasião, mesmo tecendo críticas ao ex-prefeito de Linhares, Manato disse que o apoiaria num eventual segundo turno.
O mesmo foi dito por Manato em relação ao candidato Audifax Barcelos (Rede). Sobre esse, porém, Manato fez a ressalva de que se afastaria do PL para dar seu apoio de forma individual – que ele chamou de CPF – e não envolveria os partidos da coligação de Audifax (Rede e Psol) que têm orientação de esquerda.