Segurança do Camp é assassinado a tiros e outro homem acaba morto em frente ao Campi, no Céu Azul, em Piúma-ES
O segurança Anderson Soares Sá, 45 anos, residente em Itaipava foi assassinado com cinco tiros enquanto trabalhava no Campi Bar Fest, no bairro Céu Azul, em Piúma-ES. Além de Anderson outro homem acabou sendo morto durante a confusão que houve na rua. Mas não foi assassinado pelo Anderson que foi surpreendido com a arma e os tiros.
Briga antes no Bar
Informações da Polícia Militar _ PM dão conta de que antes do crime, houve uma discussão dentro do bar por conta de algumas mulheres, o segurança teria colocado o homem envolvido na confusão para fora do Bar e ele não gostou e prometeu voltar.
O homem que ainda não teve a sua identidade revelada pela polícia teria retornado ao Campi para acertar as contas com o segurança que o expulsou.
Ele teria chegado em um Corola branco com outros homens, teria atirado contra o segurança cinco vezes atingindo a axila, a mão e o tórax. No meio da confusão o assassino acabou sendo assassinado por outro homem, a arma desapareceu.
A Polícia não tem informações de quem disparou contra o assassino do segurança que estava com 11 munições no bolso e nenhum documento.
Tudo foi muito rápido, Anderson foi socorrido para o Hospital Nossa Senhora da Conceição em Piúma, que acionou a ambulância Avançada do Samu para levá-lo a Vitória-ES, no entanto, acabou morrendo pela gravidade dos ferimentos.
PM foi antes
A Polícia Militar _ PM esteve no Campi antes dos assassinatos para atender a ocorrência da confusão que houvera dentro do Campi Fest. Todavia ao chegar no Bar a briga já tinha ocorrido, estava tudo tranquilo e o forró seguia com todos se divertindo.
Convém ressaltar que o segurança desarmado havia colocado pra fora o homem, estopim da confusão.
Segundo populares, na rua haviam centenas de pessoas, duas mulheres próximas ao corpo do homem atirador levavam as mãos à cabeça desesperadas. Elas deixaram o local sem serem identificadas.
O homem morto na calçada não é do bairro Céu Azul e ninguém o conhece por lá.
O curioso desta história é que o revólver calibre 38 usado pelo assassino que matou o segurança e, também foi morto, desapareceu. Alguém na cena o matou e furtou a arma da própria vítima algoz.
A volta ao bar
A Polícia Militar retornou ao Bar assim que foi acionada pela segunda vez, isolou a área e acionou a Perícia da Polícia Civil que esteve no local periciou o corpo e o conduziu ao rabecão.
Em seguida, os peritos foram ao Hospital também periciar o corpo de Anderson.
Ambos os corpos foram conduzidos ao Serviço Médico Legal _ SML de Cachoeiro de Itapemirim onde serão necropsiciados e liberados para sepultamento.
Lamentou muito
A Reportagem tentou falar com o proprietário da casa, Wallace Campi, mas ele estava muito abalado com o ocorrido. Limitou-se a falar que o Bar funciona há uns seis anos e que nunca vivenciou nada semelhante. “Foi uma fatalidade. Ficamos mais de um ano sem trabalhar por conta da pandemia. Depois que Piúma caiu para o Risco Baixo voltamos a funcionar com todos os protocolos de segurança. O segurança estava trabalhando para levar o sustento para casa. Na hora da confusão no Bar eu chamei a Polícia, mas tudo se acalmou e depois o cara voltou e fez isso. Lamentamos muito por tudo isso ter ocorrido. Sentimos muito”, disse Wallace.
A Polícia Civil estará instaurando inquérito para investigar o duplo homicídio.