O crime ocorreu no bairro Redenção, em Vitória, em março deste ano
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, prendeu mais um suspeito de envolvimento no assassinato de Mateus Silva, de 20 anos. Ele foi morto a tiros na noite de 24 de março deste ano, no bairro Redenção, em Vitória. O suspeito, identificado como Gabriel Alves de Jesus, vulgo “Neymar”, de 19 anos, foi preso nesta segunda-feira (19), e já se encontra no sistema prisional, à disposição da Justiça.
“O detido tinha mandados de prisão por dois crimes distinto: o primeiro, o assassinato do Matheus Vinícius, no bairro Redenção, e o segundo, uma dupla tentativa de homicídio ocorrida em novembro do ano passado, no bairro São Pedro. Nos dois casos, ele é réu em ação penal de competência do Juri”, explicou o titular da DHPP de Vitória, delegado Marcelo Cavalcanti.
Homicídio em Redenção
Matheus Vinícius da Rocha Silva foi assassinado quando jogava futebol no campo conhecido como “Chiqueirão”, no bairro Redenção, em Vitória. Segundo a investigação da DHPP de Vitória, os autores acreditavam que ele estaria passando informações para um grupo de traficantes rival. Entretanto, tal fato não ficou comprovado na investigação, ou seja, os autores acusaram e sentenciaram a vítima, fundamentados em um fato que não existiu.
Dos quatro acusados, três estão presos. O primeiro, um indivíduo de 21 anos, foi detido pela equipe da DHPP de Vitória em 29 de junho de 2022 e exercia posição de liderança no tráfico de drogas dos bairros São José, Santo André e Redenção, em Vitória, sendo o responsável por emitir a ordem de execução da vítima. O segundo, de 23 anos, preso pela Polícia Civil da Bahia (PCBA), em Jaqueira do Carneiro, em Salvador, Bahia, teria participado efetivamente da execução do crime, indo atrás da vítima momentos antes, além de ter fornecido a arma de fogo.
O terceiro, preso nesta segunda-feira, é apontado como executor do crime, tendo confirmado, em depoimento, que foi o indivíduo que puxou o gatilho. Ainda resta um foragido e informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181.