Uma mulher grávida que procurou o Pronto Atendimento (PA) de Anchieta, nesta terça-feira (13), com sintomas gripais fortíssimos e sentindo dores diversas, ouviu dos atendentes que deveria procurar socorro nos hospitais Itapemirim (Itaipava) ou de Cachoeiro.
O fato revoltou o marido da grávida, o caminhoneiro Fabinho Correia, que foi às redes sociais e descarregou seu descontentamento com a falta de uma maternidade no município.
Fabinho relata que procurou o PA junto com sua esposa, mas ela não foi atendida. A indignação foi tanta que ele gravou um vídeo reclamando da situação. “A nossa querida cidade não tem hospital maternidade, isto é um absurdo, a população paga imposto para eles gastarem com prédios e reformas, gastando rios de dinheiro, e não têm médicos para atender o povo”, desabafou.
O caminhoneiro deixa entender que o as autoridades locais não cuidam das pessoas como deveriam. “É só prédio reformado, construído, e nada dentro, falta respeito com a população de Anchieta. Espero que tudo isto mude, para o bem da nossa gente”, disse.
Nas redes sociais, algumas postagens também demonstravam indignação com o fato. Frases como “isto é um tapa na cara do povo” ou “valeu Fabinho por jogar a lama no ventilador contra esta gente rica, que não gosta de pobre” ganharam destaque.