Com 11 estações de tratamento em operação, município registra índices de 98% de coleta e tratamento de esgoto
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) lançou recentemente uma publicação que atualiza a base de dados de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) no Brasil. O documento, que avaliou o panorama do esgotamento sanitário urbano de 5.570 municípios, mostra que entre 2013 e 2019 houve um aumento de 900 novas estações de tratamento no País, totalizando agora 3.668 ETEs em 2.007 municípios.
Apesar do avanço, somente 36% dos municípios possuem tratamento de esgoto, situação bem diferente de Cachoeiro de Itapemirim, que coleta 98,64% do esgoto gerado na cidade e trata 98,15%. Outro dado apresentado foi a média brasileira de atendimento da população urbana com sistemas coletivos de coleta e tratamento de esgotos, que ficou em 46,5% segundo a publicação. No Espírito Santo, essa média é de 48,8%.
“Os resultados apresentados no levantamento da ANA colocam Cachoeiro de Itapemirim muito além da média nacional e da média estadual quando o assunto é coleta e tratamento de esgoto, demonstrando o resultado positivo dos investimentos realizados nesses serviços”, afirma o gerente Operacional da BRK Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, Jocimar de Assis Alves.
O gerente destaca ainda que o número de Estações de Tratamento de Esgoto no Brasil possui uma relação de 1,83 ETE/cidade, enquanto Cachoeiro de Itapemirim possui 11 ETEs distribuídas na região central e em seus distritos.
“Em 1998, quando teve início a concessão dos serviços de água e esgoto em Cachoeiro, o serviço de tratamento de esgoto só atendia 5% das residências. Desde então, foram construídos mais 218 quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores, e 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) na sede e nos distritos”, assegura Jocimar de Assis Alves.
O diretor da BRK Ambiental, Bruno Ravaglia, avalia que o avanço no esgotamento sanitário de Cachoeiro refletiu em melhorias ambientais, na saúde pública e no desenvolvimento sustentável do município, ao viabilizar mais crescimento econômico e social.
“Hoje, tratamos uma média de 21 milhões de litros de esgoto por dia em Cachoeiro, que antes eram lançados no Rio Itapemirim. Notamos o retorno da fauna e da flora naturais da região em diferentes pontos do rio. O impacto positivo também veio na qualidade de vida das famílias, especialmente, àquelas que vivem às margens do Rio Itapemirim e dos principais córregos que cortam o município. Além de entregar os melhores serviços, entendemos que nosso papel é colocar a sustentabilidade no centro dos nossos negócios e atuação, estimulando o desenvolvimento equilibrado e constante”, finaliza o diretor.