A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) tem como propósito transformar vidas e impulsionar negócios para desenvolver o Espírito Santo. Para isso, conta com um corpo técnico remunerado com cerca de 1.400 colaboradores, além de mais 700 empresários voluntários não remunerados que integram conselhos temáticos, câmaras setoriais, dentre outros grupos deliberativos.
“Somos uma entidade de representação empresarial voluntária no Espírito Santo. Além dos nossos colaboradores, contamos com um extenso grupo de empresários com larga experiência e que dedicam a sua expertise para apoiar as ações do Sistema Findes, em prol do desenvolvimento da indústria capixaba”, explicou a presidente da Findes, Cris Samorini.
Segundo Cris, a Federação possui representações em diversos grupos de trabalho e o desafio dos representantes, que são voluntários, é estabelecer um diálogo construtivo e dar voz à indústria na promoção de um ambiente favorável aos negócios, à competitividade e ao desenvolvimento do Estado.
Para alcançar esse objetivo e para defender seu propósito, a Federação possui uma agenda em defesa dos interesses da indústria. “Defendemos, por exemplo, a redução do Custo Brasil, a desburocratização dos processos de licenciamento ambiental, a duplicação das BRs 262 e 101, a inserção da indústria em práticas de inovação, a promoção da melhoria do ambiente de negócios”, lembrou Samorini.
As Câmaras Setoriais Industriais (CSI) são formadas pelos sindicatos patronais da indústria, instituições e entidades que desenvolvem trabalhos junto aos principais arranjos produtivos locais. Elas estão divididas em seis setores: alimentos e bebidas, indústrias de base e construção, mineração, moveleiro, vestuário e construção civil.
Nos Conselhos Temáticos de Assessoria Técnica (Consat’s), temos os órgãos consultivos e de assessoramento da Findes. Os grupos envolvem representantes voluntários da indústria, que se dedicam a temas como: assuntos legislativos, tributários, meio ambiente, infraestrutura, saúde e segurança do trabalho, inovação, dentre outros.
Os Consat’s têm como objetivo promover debates, definir prioridades, elaborar e acompanhar ações, programas, agendas de desenvolvimento, projetos e posicionamentos, propondo ações em prol indústria e das entidades que compõem o Sistema Findes.
São eles:
- Conselho Temático de Assuntos Legislativos (Coal)
- Conselho Temático de Responsabilidade Social (Cores)
- Conselho Temático de Relações do Trabalho (Consurt)
- Conselho de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (Copin)
- Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem)
- Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Coemas)
- Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra)
- Conselho Temático da Economia Criativa (Conect)
- Conselho Temático de Desenvolvimento Regional (Conder)
- Conselho Temático de Assuntos Tributários (Contatri)
Para o diretor da área de Defesa de Interesses da Findes, Luis Claudio Montenegro, as Câmaras e os Conselhos são constituídos para analisar, debater e fazer proposições para a construção de um ambiente mais adequado à atividade industrial, além de fortalecer a participação da Federação nas decisões políticas, com base no alinhamento estratégico da indústria.
“O objetivo é apoiar no processo de decisão, identificar necessidades e propor iniciativas. Com isso, tornamos as ações e os serviços do Sistema Findes mais adequados e aderentes à realidade das indústrias capixabas, garantindo maior agilidade no atendimento e colaborando com o aumento da competitividade”, destacou Montenegro.
Conheça os projetos e a composição dos Conselhos Temáticos!
Novo Estatuto e Conselho de Administração
O novo estatuto da Findes foi aprovado em agosto de 2019 e o grande objetivo das mudanças é a modernização, tornando a instituição mais transparente e com uma gestão participativa. Segundo o diretor geral da Federação, Roberto Campos de Lima, esse novo modelo traz as melhores práticas adotadas hoje no mercado em termos de governança.
“O novo modelo de governança prevê um Conselho de Administração com 11 membros voluntários, sendo dois deles conselheiros independentes. Os conselheiros independentes têm a função de proporcionar um monitoramento da estratégia e um olhar externo à instituição”, destacou Roberto.
Também foi criado um Comitê de Finanças, que assessora o Conselho de Administração e está integrado aos Órgãos de Assessoramento da Federação.