Três casos de Febre Maculosa são confirmados em Itapemirim. Um paciente morreu e dois estão na UTI

Itapemirim teve um total 06 casos notificados para Febre Maculosa, transmitida por carrapato contaminado. São três casos positivos e outros três negativos. Um paciente morreu. A Informação foi confirmada nesta quinta-feira (29) pela Secretaria de Saúde do município.

Dos casos confirmados, os pacientes são: dois homens e uma mulher. Destes, um homem que faleceu na Santa Casa de Cachoeiro, na terça-feira (27) e os demais seguem internados na UTI do Hospital Evangélico Litoral Sul em Itapemirim.

Segundo nota oficial emitida pela Prefeitura de Itapemirim, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e a própria Prefeitura trabalham com a linha de investigação epidemiológica de que a contaminação da febre maculosa ocorreu em uma provável área distante da comunidade de Rio Muqui, onde foi realizada uma pescaria por dois dos pacientes confirmados.

No entanto, equipes das vigilâncias epidemiológicas municipal e estadual estão realizando uma varredura, com coleta de material, para uma pesquisa entomológica na área onde residem os pacientes e no local da pescaria.

Escolas

A nota ressalta que a região e todos os pacientes estão sendo acompanhados e monitorados pela Vigilância Epidemiológica do Município.

Na sexta-feira uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde se reunirá com os pais dos alunos de Rio Muqui para informar sobre a transmissão e evolução da doença. A Secretaria ressalta que, por enquanto, não há motivo para suspensão das aulas.

Saiba mais

Febre maculosa brasileira é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois cavalos etc.), cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais.

 Transmissão 

Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os mais jovens e de menor tamanho são vetores mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos.

Não existe transmissão daFebre Maculosa de uma pessoa para outra.