Com o tema “Conexões que Movem”, a Cachoeiro Stone Fair 2025 foi apresentada oficialmente à imprensa, na tarde desta quarta-feira (16), em cerimônia realizada no restaurante “Origens”, em Cachoeiro de Itapemirim. Participaram jornalistas e profissionais de mídia do Espírito Santo e de outros estados brasileiros, como São Paulo.
A reunião foi conduzida pela CEO da Milanez & Milaneze, Flávia Milaneze, que fez uma exposição dos números superlativos da feira e explicou o fio condutor que levou ao tema do evento. Também falaram aos jornalistas, representando o setor de pedras naturais, os presidentes do Sindirochas e Centrorochas, Ed Martins e Tales Machado, respectivamente.
A expectativa de Flávia é de que a Cachoeiro Stone Fair 2025 seja a maior já realizada, com estimativa de 16 mil visitantes, vindos de 26 estados brasileiros (600 cidades) e 30 países, em sua maioria empresários e prospectores de negócios. “Eles terão oportunidade de manter contato diretamente com expositores de nove estados brasileiros e de países como Itália, Espanha e China, que terão estandes no evento, além de conhecer de perto todo o arranjo produtivo local”, disse.
Segundo a organização da feira, já são 200 empresas expositoras confirmadas, sendo 60% ligadas ao segmento de máquinas, equipamentos, insumos e serviços, e outros 40% expondo rochas com vasta diversidade de cores e design para várias aplicações. Também haverá espaço para exposição de blocos.
Mola propulsora da economia capixaba

A importância do setor de pedras naturais para a economia capixaba também foi destacada no evento. Em seu pronunciamento, Ed Martins lembrou que a atividade de extração e beneficiamento de rochas, bem como as demais cadeias produtivas que dão suporte ao setor, é responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba, gerando 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretos.

Tales Machado, por sua vez, aproveitou o encontro com a imprensa para atualizar as informações a respeito do esforço que tem sido feito pelo segmento para contornar os problemas gerados pela tarifa de 50% para importação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos (EUA.
Ele relatou a recente reunião com outros setores da indústria nacional e o governo federal, realizada em Brasília, para buscar uma solução ao impasse entre os dois países. O entendimento é de que a situação é complexa e pode trazer sérios danos a toda cadeia produtiva do setor de pedras naturais, especificamente, além de outros segmentos que precisam colocar seus produtos em solo americano para se manterem saudáveis econômica e financeiramente.
A questão internacional, entretanto, não parece afetar o ânimo dos empresários e organizadores da feira, que têm histórico de sucessos acumulados e números robustos no retrovisor. Pelo setor de rochas, Tanto Ed quanto Tales, falando pelas suas respectivas instituições de classe, demonstraram otimismo, especialmente frente ao mercado brasileiro, com grande potencial de crescimento, sendo o foco principal do evento em Cachoeiro. Daí a participação majoritária de fornecedores de máquinas, insumos e equipamentos de extração de pedras.
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